CARTA AOS AMANTES

A vida em sociedade nos impõe comportamentos, convenções, regras de convivência. O ser humano é um ser social, depende da sociedade, interage com o grupo, mas nasce sozinho, pensa sozinho e morre sozinho.

Muitas pessoas imaginam que a felicidade está condicionada a outra(s) pessoa(s). Isso não pode ser verdade, cada um já é um ser completo per si, outra(s) pessoa(s) se vier, deve vir pra somar e não pra completar. As realizações pessoais fazem parte de um grupo de elementos intrínsecos de crescimento intrapessoal que, posteriormente em conjunto com elementos extrínsecos – a(s) pessoa(s) tornam alguém feliz ou não. Nem sempre damos valor a quem realmente nos ama, de quem realmente nos quer bem. Muitas vezes olhamos pro horizonte e desejamos alcançar o inalcançável e esquecemos de lutar em busca de tal.

Nessa louca vida, as reflexões geradas com a vitória devem ser de agradecimento, felicidade e exaltação. Porém é necessário que usemos também os momentos de derrota e tristeza, pois são nestes onde verdadeiramente crescemos e entendemos a vida. Ninguém pode ganhar sempre.

A felicidade não está somente condicionada a outra(s) pessoa(s), nem somente em realização intrapessoal, pode ser um conjunto disso tudo ou não. A verdade é que a felicidade está dentro de cada um.