Palavras, palavras e palavras perdidas neste papel... (Eu Te Amo, Mas...)
Eu te amo, mas não posso fazer que sinta o mesmo por mim
Eu te amo, mas não posso aprisioná-la como algo pequeno em minhas mãos, tal como um casulo que se nega a abrir para que a pupa torna-se borboleta e tome a sua liberdade voando no infinito ao fim de sua metamorfose.
Eu te amo, mas nada que eu faça lhe impedirá de agir, se quer ir embora vá se quer ficar fique por mais que eu queira deste jeito, deixo a sua escolha.
Por mais que eu te ame deste jeito abrasador e totalmente sem explicação, sei que não posso obrigá-la a me amar... Pois, o amor é livre e tem de ser espontâneo, não apenas da boca pra fora com frases feitas.
Talvez um dia compreenderá
Que amar não se pode justificar respondendo aos “porquês” de amar, pois amor não são perguntas e sim repostas, respostas a todos os sentimentos de nossa vida.
Se por amor quer compreender o que escrevo, compreenda
Se por amor quer entender meu sentimento, entenda
Se por amor quer compartilhar a minha dor, compartilhe
Mas só não sinta pena, não queira mascarar este sentimento com a pena de eu te amar, isso invés de ser benevolente, será malevolente para mim.
Se for pra me amar me ame e deixa te amar... Mas se achas que não podemos ser assim, paciência, as flores que lhe joguei não serão as mesmas flores que eu queira colher em minha vida.
Palavras, palavras e palavras perdidas neste papel, assim como o “amar” perdido em minha vida....
Eu te amo, mas se quiser ir...