Há tempos que não me compreendem

Eu queria não me sentir as vezes,

não me apoderar dos sentimentos alheios como flechas combustivas.

Eu queria ser acalentada lentamente pelos braços teus, sempre que se fizesse necessário e que não existissem regras pra isso.

Queria que você aceitasse meu eu infantil, sem repressões.

Gostaria de não me sentir sempre pendurada na beira do abismo das lágrimas quando saio com você.

E que você saísse do pódio de dono e vencedor da verdade

Se os panos que me tornam seca fossem de papel eu não precisaria lava-los.

Mas, já criei o hábito de andar com panos.

As vezes eu queria deixa-los, mas, tenho medo.

Olho as minhas páginas magoadas, deixadas de lado por você, que tem tudo a ver com elas, e penso: que seriam dos meus tantos cadernos se você não existisse?

Eu sinto-me o depois, depois de tudo é que vem eu!

Tenho tantos pensamentos impermissíveis...

A dor é tão presente em meus olhos.

Não quero ser mais eloquente pra ninguém.

Quero ser despreocupada de você!

vivi star
Enviado por vivi star em 06/11/2011
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