Encontro casual no dia de finados

Resolvi que ia fotograr no cemitério. Gosto da arte ali empreendia com sua função específica: a de lembrar dos mortos. Me sinto mais vivo sabendo que estarei como toda gente, morto um dia! E nada me dá mais prazer. Pra minha surpresa encontro a Tia Vanda, minha professora da terceira série , aqui em em Franca. Com ela conheci a ilha perdida, atravessei a serra dos dois meninos, fiquei dividido entre o feijão e o sonho, desvendei o caso da borboleta Atíria, tomei gosto pelo suspense em Spharion e me revesti de coragem diante do escaravelho do diabo... Tia Vanda, que nos pôs frente a frente com a Leitura e abriu, por assim dizer com suas mãos, o universo encantado da ficção. O que devo à tia Vanda? Tão certo como nada se leva desse mundo dos vivos é o fato de que nesse mesmo mundo se deve retribuir com gratidão o que a vida concedeu. E tenho guardado o encantamento pela leitura do modo como se guarda o tesouro que lhe coube e, do meu modo (e aqui peço desculpa por que sei que nada sei...) tenho mostrado o caminho das letras deixadas como migalhas para marcar o caminho... no caso de ser possível ou necessária uma volta. Obrigado, Vanda.

Ps.:

(Com a Tia Vanda, minha professora da terceira série!) Essa é a legenda para uma foto que pode ser vista em DEPOISEUCONTA

http://depoiseuconta.blogspot.com/2011/10/com-tia-vanda-minha-professora-da.html

Baltazar Gonçalves
Enviado por Baltazar Gonçalves em 02/11/2011
Código do texto: T3314004
Classificação de conteúdo: seguro