Dois anos de poema

O que o amor me deu do invisível,

Está pousado feito embrião na cama do útero,

Submerso pela luz que aflora da serenidade do amor.

É simples, é doce, calmo e sincero,

E vai desabotoando as tardes,

Trazendo-me o último raio de sol

Que tocou a tua pele delicada.

Pendurei em mim o colar da saudade,

Senti nossos caminhos em meus lençóis,

E percebi o eco de uma certeza estelar ,

De que, nossos sonhos vinham de um mesmo astro.

Tua cálida cor de branco de papel

Feito aqueles nos quais me deste de presente,

A poesia lançada em meu peito

Covardemente, pelas armadilhas do amor,

Ascende um desejo impresso em meu peito,

De formar geometria com teu corpo

Quando percebo que tu vens a estar ao meu lado sempre,

Sinto em mim, o impacto da rocha

Que se encontra nas funduras da terra,

E a simbiose se torna irremediável.

Eu estou dentro de ti, assim como estás em mim.

E compartilho essa sensação feroz,

De quem ama intensamente o ser de palidez rosada,

Que desfigurou as cores do sol,

Para me proteger dos raios mais fortes

Trazendo-me as tardes de crepúsculos morninhos.

Amo-te.

Amor, esse é nosso poema de dois anos!

Espero, construir vários e vários anos de poema com você!

vivi star
Enviado por vivi star em 02/11/2011
Código do texto: T3312948