A GRANDE ESPERANÇA

A principio reticente. Mas acabei cedendo ao apelo de contar uma história verdadeira. A oportunidade de compartilhar com o mundo, e fazer acreditar que ainda pode existir ESPERANÇA.

Espere. Deixe-me contar o que aconteceu. Era uma quarta-feira, portanto mais um dia de aula. Como também o dia da apresentação do meu seminário. A manhã estava ensolarada, mas o meu coração estava escuro de aflição. Durante o percurso para a Faculdade, passo num posto de gasolina, para abastecimento do carro. Meu olhar vagueia, como também, o frentista na sua tarefa de abastecimento do tanque.

Ao meu lado um carro estaciona, e como um clarim ofuscado pelo sol, desce a condutora do veículo. Trata-se de uma mulher. Vai à minha direção, com um livro na mão. Logo pensei, uma vendedora de livros, e como vou sair dessa situação. Justamente neste dia, só possuía o necessário, no cartão de crédito, para efetuar o abastecimento do combustível, onde me levaria para o seminário na faculdade de geologia.

- Imagina qual não foi a minha surpresa, e espanto – Ela só queria ofertar o livro!

Fiquei num silêncio inexpressivo e tão longo olhando para a moça. Ela notou minha aflição e entre seus botões, perguntara-se, se haveria escolhido a pessoa certa. Eu aceitei, mais continuei mergulhada em pensamentos.

- Pausadamente, ela falou, que: Este livro me trouxe uma grande esperança, como também a abertura de novos horizontes. Ao terminar, fiz um propósito, que minha jornada seria a doação dele para a primeira pessoa que eu encontra-se no começo do dia, e você foi à escolhida.

Fiquei estarrecida com o dialogo da moça do posto de combustível. Neste dia, encontrava-me super nervosa e demais ansiosa com a apresentação do seminário na faculdade, logo mais. Sem dúvida a moça do posto de combustível, possuía um dom. De acalmar o meu semblante.

Agradeci o livro, e nos apresentamos. Expliquei que iria apresentar um seminário e que estava muito apreensiva, neste momento.

Começamos um diálogo. De repente esqueci-me de tudo. O nome da moça era o mesmo da minha orientadora. Irani e o mais fantástico era que ambas, professora.

- Ela disse que eu ficasse calma e que rezaria por mim, e que tudo ia ficar bem.

Fui embora para o meu destino e mais confiante.

Começou o seminário, e um por um dos alunos foram fazendo suas dissertações. Eu era a última. O tempo foi esgotado, e eu fiquei para a 2ª chamada. Que alivio. A moça realmente tinha me dado sorte.

Telefonei logo para ela, e falei da minha alegria.

No dia marcado da nova apresentação. Tudo transcorreu bem, e as notas também.

Reflita então: Deus ajuda os excluídos. Sobre este ponto, o dever para com o próximo. Neste caso a aflição de uma sabatina de aula e a não convicção do poder dela perante a matéria. Resumiu-se na GRANDE ESPERANÇA que devemos ter de algo ou de alguém. A boa notícia é que há uma luz no fim. E essa luz está chegando até nós, para iluminar o nosso caminho.

TARTAY/Outubro-2011

TARTAY
Enviado por TARTAY em 11/10/2011
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