Despedida
Meu Querido Poeta,
Esta será a última carta que vou escrever-te. Ressalto que não me interessa saber se dará ou não importância a estas linhas, entretanto, creio ser justo de minha parte dar-te conhecimento.
Conhecer-lo foi maravilhoso e os momentos que vivemos juntos, foram os mais fantásticos. Você foi sem dúvida a pessoa mais importante de minha vida e não vou negar que será de fato, inesquecível, durem dias ou anos... Separar-me de você foi o meu maior sofrimento, não ter o meu amor correspondido e por mais uma vez ser rejeitada foi de uma crueldade sem fim.
Não te condeno por isso, muito menos, que ache que o meu amor por ti se transformou em ódio ou raiva. Não, claro que não, não transformei esse amor em sentimentos opostos.
Sabes perfeitamente o quanto sofri, fiquei por anos te esperando.
Um dia cansada, desejei outro amor encontrar... Mas foi em vão... algo sempre me remetia a ti!
Sempre tive medo de falar desse amor por ti. E creio, que, também tiveste medo de confiar, acreditar ou apostar na nossa relação, que poderia vir a ser bem sucedida ou não.
Na minha opinião, isso, revela uma tremenda insegurança de sua parte, e mesmo combinando que cada um deveria seguir o seu caminho, em nós, ficava um vazio, uma tristeza, a insegurança essa mais que revelada na forma como decidiste sair da minha vida, ao ter sido capaz de apresentar um motivo tão preconceituoso para me dizer adeus.
Talvez, vergonha dos amigos ou receio da familia... O que revela a meu ver sua imaturidade e falta de coragem, dono de um mundo que se torna pequeno até mesmo para albergar a tua presença.
Durante anos vivi apaixonado e sonhava contigo de uma forma otimista, ate pouco terrena. Ao final de alguns meses percebi que não podia lutar por ti, entao, decidi seguir enfrente. Vivia uma mistura de amor com solidão e por fim, tinha chegado à altura de perceber que o nosso destino, aquele que nos uniu, era o mesmo que não me daria o seu perdão.
Ainda sim acreditei que podiamos ser amigos, o que lamentavelmente, nem isso aconteceu.
Meu querido Poeta, após a tua ida, atravessei diversas fases. Aceitar que já não estarias mais ao meu lado, aceitar que não irias voltar a chamar-me carinhosamente, rir e sorrir ao sabor da tua voz mansa e tão romântica, levou-me ao desespero.
Chorei rios de lágrimas, não tenho vergonha de admitir. As saudades doíam, mas isso é algo que vamos ainda sentir, não achas? Eram estas as cartas e poemas o meu refugio para diminuir a intensidade das saudades e consciente que enquanto pensava em ti, estava a dar-te espaço e tempo.
Veio a fase do falso esquecimento, coração cicatrizado de profundas feridas, fingindo que amava outros amores na expectativa que eles iriam fazer-me esquecer-te. Mas acredita que é uma das piores coisas que podemos fazer, e acabam não trazendo bons resultados. Pensava em ti, em nós, naquilo que fomos e podíamos ter sido. você foi a minha grande aposta e a minha maior decepção. Eu quis tanto que me amasses, mesmo sabendo que não se pode querer isso dos outros.
Se não me amavas, a dor da despedida podia ter sido menor. Eis que tinha chegado o momento certo para te esquecer e ver a vida com outros olhos. Foram estes mesmos olhos que viram de novo uma forma de vida bem mais feliz, pela ausência da tua existência.
No teu lugar não existe mais ninguém, esse espaço simplesmente foi extinto dentro de mim, colocando uma simples placa a dizer: Tudo passa!
Alias, o motivo maior para escrever esta uma última carta, serve me enfatizar que hoje vivo imensamente feliz por ter me revelado a você.
Ter dito o quanto o amei e o desejei... fui 100% honesta comigo!
Para terminar, não utilizarei mais a palavra “nós”, porque naquele dia D – foi o dia do teu esquecimento, dia em que não mais conseguirei olhar em teus olhos. Pois feriste o meu orgulho de maneira tão desumana que me deixa sem palavras.
Para ti desejo do fundo do coração que sejas imensamente feliz.
Peço ainda que me perdoes todo o mal que possa ter te causado, o que quanto a mim, perdoei-me e recebi o perdão... afinal, quem não tem pecados que jogue a primeira pedra!
Destarte, desejo que ames muito nesta vida, que sorria e ria por amor e com seu amor. Uma vida sem amor é como um rio sem peixes.
Quanto a mim, darei continuidade à minha vida como uma mulher completa e feliz... cuidada por Deus.
Se porventura um dia quiseres falar comigo, a minha porta continua aberta, entretanto, não desejarei mais olhar em teus olhos, não me deixarei ser novamente ofendida e desonrada.
Assim, como eu sigo com a minha com a certeza que no final da tempestade, um céu azul e um sol brilhante espera por mim e que jamais andarei sozinha, jamais.
Caminhei, caminharei e encontrarei quem espera por mim.
16/09/2011
01'30 h
Meu Querido Poeta,
Esta será a última carta que vou escrever-te. Ressalto que não me interessa saber se dará ou não importância a estas linhas, entretanto, creio ser justo de minha parte dar-te conhecimento.
Conhecer-lo foi maravilhoso e os momentos que vivemos juntos, foram os mais fantásticos. Você foi sem dúvida a pessoa mais importante de minha vida e não vou negar que será de fato, inesquecível, durem dias ou anos... Separar-me de você foi o meu maior sofrimento, não ter o meu amor correspondido e por mais uma vez ser rejeitada foi de uma crueldade sem fim.
Não te condeno por isso, muito menos, que ache que o meu amor por ti se transformou em ódio ou raiva. Não, claro que não, não transformei esse amor em sentimentos opostos.
Sabes perfeitamente o quanto sofri, fiquei por anos te esperando.
Um dia cansada, desejei outro amor encontrar... Mas foi em vão... algo sempre me remetia a ti!
Sempre tive medo de falar desse amor por ti. E creio, que, também tiveste medo de confiar, acreditar ou apostar na nossa relação, que poderia vir a ser bem sucedida ou não.
Na minha opinião, isso, revela uma tremenda insegurança de sua parte, e mesmo combinando que cada um deveria seguir o seu caminho, em nós, ficava um vazio, uma tristeza, a insegurança essa mais que revelada na forma como decidiste sair da minha vida, ao ter sido capaz de apresentar um motivo tão preconceituoso para me dizer adeus.
Talvez, vergonha dos amigos ou receio da familia... O que revela a meu ver sua imaturidade e falta de coragem, dono de um mundo que se torna pequeno até mesmo para albergar a tua presença.
Durante anos vivi apaixonado e sonhava contigo de uma forma otimista, ate pouco terrena. Ao final de alguns meses percebi que não podia lutar por ti, entao, decidi seguir enfrente. Vivia uma mistura de amor com solidão e por fim, tinha chegado à altura de perceber que o nosso destino, aquele que nos uniu, era o mesmo que não me daria o seu perdão.
Ainda sim acreditei que podiamos ser amigos, o que lamentavelmente, nem isso aconteceu.
Meu querido Poeta, após a tua ida, atravessei diversas fases. Aceitar que já não estarias mais ao meu lado, aceitar que não irias voltar a chamar-me carinhosamente, rir e sorrir ao sabor da tua voz mansa e tão romântica, levou-me ao desespero.
Chorei rios de lágrimas, não tenho vergonha de admitir. As saudades doíam, mas isso é algo que vamos ainda sentir, não achas? Eram estas as cartas e poemas o meu refugio para diminuir a intensidade das saudades e consciente que enquanto pensava em ti, estava a dar-te espaço e tempo.
Veio a fase do falso esquecimento, coração cicatrizado de profundas feridas, fingindo que amava outros amores na expectativa que eles iriam fazer-me esquecer-te. Mas acredita que é uma das piores coisas que podemos fazer, e acabam não trazendo bons resultados. Pensava em ti, em nós, naquilo que fomos e podíamos ter sido. você foi a minha grande aposta e a minha maior decepção. Eu quis tanto que me amasses, mesmo sabendo que não se pode querer isso dos outros.
Se não me amavas, a dor da despedida podia ter sido menor. Eis que tinha chegado o momento certo para te esquecer e ver a vida com outros olhos. Foram estes mesmos olhos que viram de novo uma forma de vida bem mais feliz, pela ausência da tua existência.
No teu lugar não existe mais ninguém, esse espaço simplesmente foi extinto dentro de mim, colocando uma simples placa a dizer: Tudo passa!
Alias, o motivo maior para escrever esta uma última carta, serve me enfatizar que hoje vivo imensamente feliz por ter me revelado a você.
Ter dito o quanto o amei e o desejei... fui 100% honesta comigo!
Para terminar, não utilizarei mais a palavra “nós”, porque naquele dia D – foi o dia do teu esquecimento, dia em que não mais conseguirei olhar em teus olhos. Pois feriste o meu orgulho de maneira tão desumana que me deixa sem palavras.
Para ti desejo do fundo do coração que sejas imensamente feliz.
Peço ainda que me perdoes todo o mal que possa ter te causado, o que quanto a mim, perdoei-me e recebi o perdão... afinal, quem não tem pecados que jogue a primeira pedra!
Destarte, desejo que ames muito nesta vida, que sorria e ria por amor e com seu amor. Uma vida sem amor é como um rio sem peixes.
Quanto a mim, darei continuidade à minha vida como uma mulher completa e feliz... cuidada por Deus.
Se porventura um dia quiseres falar comigo, a minha porta continua aberta, entretanto, não desejarei mais olhar em teus olhos, não me deixarei ser novamente ofendida e desonrada.
Assim, como eu sigo com a minha com a certeza que no final da tempestade, um céu azul e um sol brilhante espera por mim e que jamais andarei sozinha, jamais.
Caminhei, caminharei e encontrarei quem espera por mim.
16/09/2011
01'30 h