A Você Maior ouro de tolo da história (monólogo com a Felicidade)
Cara Sumida,
Como vai? A tempos que não cobre este planeta com seu manto. É amada, em cada coração, desejada em cada prece, cultuada a cada geração, culpada pelos maiores crimes: guerras, terrorismos, holocaustos, multinacionais, guerras civis, crises internacionais, etc. Sabia que meu povo sofre e chorá por ti?
Você acha que as pessoas são monstros sem qualquer motivo, por influência do demônio ou por destinos? Elas são más por basicamente dois motivos: o mundo ser muito complexo e portanto imprevisível e por ti, oh minha cara, tu é o sal da terra, hoje Terra. Você é a força motriz de toda e qualquer vida humana.
Todos os povos veneravam os deuses por apenas um bom motivo, a ventura.: Ter em cada amanhecer um pouco de ti. Esta na alma de todos os homens, TODOS, assim como a sua falta. Tu és ópio, gozo, amor, vitória, e sua falta? É dor, de todos os tipos, porém de só uma força: titânica.
Na sua brincadeira de love and run cativaste meu povo, agora cativo e cativado. Obrigado por todos os presentes, mas o preço esta demasiado alto. Depois de milênios de "evolução" não vejo nada diferente: ainda cativos, tendo como tesouros ouro e escravos e se enganando que o maior tesouro não são nossos sentimentos, nossa construção do eu.
Você não veio para edificar nada no mundo, é vã, vulgariza e brinca com meu povo. Queria poder te tirar do meu peito, perder qualquer esperança, só para mostrar a todos a grande inutilidade do seu amor vadio e inconstante, mas eu sou um nada no mundo. Nada posso além de te amaldiçoar, em meu coração, em minha miséria, em meu sofrer: que tu sejas esquecida e abandonada no seu maior tempo de gozo e que as boas memórias se convertam em frias adagas e que não haja luz no fim do túnel, que não tenha nem mesmo um amigo ou família para se resignar, e que por fim não veja no nada da morte a completude mas apenas a tua grane inaptidão em relação a tua natureza.
Descanse em paz,
Lucifer In Life