A carta de um amor quase impossível... (A resposta) por minha amiga escritora Silvana Silva

Por mais que você não consiga expressar o que realmente senti por mim, através das palavras, eu sinto teu silêncio e ao mesmo tempo, suas inquietações me atormenta. Esse sentimento que demonstra tanto, era conhecido como amor, sim! Era amor, mas a maturidade nos fez distinguir as diversas sensações e hoje eu noto que o que você sentiu é simplesmente um desejo de me ter novamente por alguns instantes em teus braços.

Não tenhas dúvida, não precisa se explicar, por que o que sentimos um pelo outro não é amor. Tudo que vivemos no passado se traduz em momentos, você pode ter se deixado levar pelas carícias ou até mesmo por uma carência que nos fez ficar submissos a um singelo toque.

Calma meu querido! Não se iluda, por favor, não me iluda com suas declarações provocantes, não precisamos compreender o que estamos vivendo, na verdade não queremos ignorar nossa relação, como também não queremos definir nada agora, nem tirar conclusões de algo que não existe. Pare! Não há mais sentimentos... Apenas desejos!

Assim como você quisera dar definições a tudo, não se complique, nem peque! Apenas deixe que nossos sentimentos nos levem a desfrutar de um prazer intenso, jamais sentido antes.

Não se condene, não se culpe, nem crie expectativas do destino. Apenas diante do que li, percebi que a tua carta ainda deixa transparecer uma indecisão, e para simplificar tão grandiosas afirmações, eu te confesso que o que vivenciamos foi somente um desejo consumado...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 01/10/2011
Reeditado em 01/10/2011
Código do texto: T3251629
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