Aos colegas do GV Center

Setembro de 2011

Aos colegas do GV Center Hotel

Parece que foi ontem, quando recebi a ligação decisiva de uma ruiva poderosa dizendo que eu poderia começar a trabalhar na segunda.

Faltavam 12 horas para o dia do meu aniversário, e literalmente só Deus sabia qual era o presente que eu havia pedido para este ano.

Desliguei o telefone e fui orar agradecendo por mais uma oportunidade de mostrar o meu trabalho e a minha pessoa, claro. Rs.

Fui treinada por um anjo, um pequeno ser que de cara admirei muito, tanto pela esperteza e competência, quanto pelo doce sotaque.

Chegava em casa exausta pelos bilhões de informações e pela primeira vez como funcionária de uma empresa, eu tive contato direto com a tal concorrência pessoal que existe nos estabelecimentos. Fiquei chocada. Depois fui perceber que finalmente comecei a viver no “mundo”, explicando então, que desde os 18 anos eu tive muita sorte por não ter que encarar a dura vida logo de cara. Até nisso Deus foi generoso comigo.

Obviamente já cresci, e, portanto, estava disposta a conhecer o outro lado da vida.

Aprendi a lidar com pessoas brutas e bipolares. Aprendi a amar e a odiar uma só pessoa, e esta foi à única que conseguiu me inspirar. Rá! Escrevi uma crônica para ela.

Descobri que voz de trovão e gargalhadas espetaculosas são lindamente sinceras. São sim, eu sei.

Percebi que homens também sofrem de TPM. (sônvissont, jáDorrrr). Aqui eu percebi que meu francês é trevoroso. Rs.

Conheci meninas que vivem lá em cima. Talvez elas não saibam que só os anjos têm essa posição, e que chás milagrosos curam estômago agitado. (Obrigada!!)

Vi de pertinho que as colegas que ficam escondidas são super importante para a organização e limpeza dos ambientes. E que sem elas a casa “cairia”.

Apaixonei-me por vozes várias vezes, já que no início foi quase impossível conhecer um por um e eu trocava todos os nomes, confundindo a voz da fofinha com a outra fofinha.

Percebi sutilmente que realmente não guardo rancores, e que puxões de orelha para não ler livros na recepção foi uma dica cuidadosa.

Apertei quase todos os colegas meninos do hotel. Tem o gato bombado goxtoso, o bochechão provedor dos tridentes (tchiamo), tem o olhar de anjo com carinha do cão sharpei. (É assim que se escreve?rsrs. ABAFA). Tem a doninha mais linda do mundo que até minha irmã gamou de primeira. (HAHAHA). Tem o Sr. “Não me toque”, mas que eu sei que gosta de mim sim senhor, só tem vergonha de admitir. Sou noiva também tá? Rsrs.

Temos a formiguinha linda do sorriso coringa que lembra minha irmã, RICA! E a menina esfinge. Ela faz à misteriosa e eu também. Já fui a igreja com ela. (Ponto final).

Tem o miauzinho félix que foi o único a correr descalço, louco, na grama comigo. HAHAHAH. Good times.

Temos artistas na casa viu? Tem a Jolie, a Ivete, a Mona Mayfair, a moça que tem o sorriso do Crosby Braverman, o Donatelo, sem contar que os meninos conseguiram ver em cartoon quase todos os colegas do hotel. Eu passava mal de tanto rir com as “palas” deles.

Oh! Tem o bom velinho que era lei pegar em suas mãos as 18hrs em ponto. Alegrava o início da minha noite.

Quando alguns colegas souberam que eu iria sair, comentaram comigo que eu faria falta, porém ainda repito: Pessoal, a minha florzinha já foi plantada, e agora preciso capinar em outro jardim.

Queria muito que os colegas se respeitassem mais, que parassem de falar só dos defeitos dos outros. Quem não os tem? E que trabalhar em equipe é muuuuuuito mais legal, não pesa para ninguém, e o vir para a empresa se torna mais prazeroso.

Gostaria de agradecer mais uma vez aos administradores por confiarem em mim e por ter tido oportunidade de aprender mais sobre o trabalho, sobre o outro e sobre mim mesma.

Minhas eternas felicitações!

Com amor,

Gabriella Lima

Gabriella Gilmore
Enviado por Gabriella Gilmore em 28/09/2011
Código do texto: T3246488
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