Me recuso a te esquecer

Eu tentei te esquecer. Juro por Deus que tentei. É como se todas minhas tentativas tivessem sido inúteis porque o meu coração insiste em te amar. Meu coração procura o seu em meio a milhões de outros corações.

Tentei ficar com pessoas novas, mas nenhuma foi capaz de fazer meu coração sequer pulsar forte. Nenhuma foi capaz de me proporcionar o bem estar que você me proporciona. Nenhuma se igualou a você.

As pessoas costumam dizer que isso acontece porque ainda não apareceu o cara certo. Que eu devo viver minha vida com as pessoas que amo.

Eu me pergunto se já surgiu na vida dessas pessoas, alguém que pudesse fazê-las amar verdadeiramente. Ninguém entende porque o amo – é amor. Não há uma explicação para esse sentimento, ele simplesmente acontece. Amor não se esquece. Amar é diferente de gostar. Gostar passa, mas o amor? Ah meus caros amigos, esse é inesquecível. A gente leve pra vida toda. Afinal, é o amor!

Enquanto ao cara certo? Bom, quem disse que eu preciso do cara certo? Eu preciso é de você. Do seu amor. Eu sinto que você é o cara certo. Mas se não for? Eu ainda preferirei você. Você. Entendeu? VOCÊ! E se pra ter você eu precisar ficar presa no tempo, que assim seja. Que passem os anos. Que passem as pessoas. Porque eu ainda continuarei ali, sentada no nosso lugar que foi e é só nosso. Eu continuarei presa aquele ano. Então que tudo se vá porque eu quero mais é ficar presa ao tempo a você. Ao nosso amor. A nós dois.

Eu te deixei ir embora, mas ainda não posso deixar o sentimento ir também. Eu simplesmente não posso. Não quero. Não devo. Eu só não posso deixar que tudo o que vivemos vá embora. Não posso permitir que tudo tenhamos passado juntos tenha sido inútil. Não posso desistir de você ainda. Não posso. Não é isso que eu quero. Eu sei que é isso que tenho que fazer, mas eu ainda me recuso a aceitar. Eu me recuso a obedecer à regra de te esquecer. Eu nunca fui muito boa em cumprir regras. Então essa não vai ser a primeira da lista. A primeira regra da minha lista é não desistir do nosso amor. Só isso.

Débora Woolf
Enviado por Débora Woolf em 28/09/2011
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