Diario de uma manhã de domingo
Situação de uma vez é assim que pretendo começar uma história com pausas, truques, e um templo para contemplação.
Pois veja, o que suponho dizer é que tornarei maçante o entendimento, perigoso para a busca, e saboroso para a imaginação. Como todo ato inicial, me é justo ser claro da minha culpa, egoístas nas minhas intenções, perturbador nas ilógicas e buscador do seu apreço. Gostaria de me ater ao tesão de citar comparações poético-filosóficas, pre-socráticas, iluministas, contemporâneas, ou quem sabe religiosas, porém no momento, acho suficiente ficar apenas com as prisões de vez em vez. Nestas linhas que sucederão minhas intenções comunistas de rebeldia, cega, inescrupulosas ou insana, fará enquadrar-me no padrão ao qual pertenço, pensando como grupo social vacilante ou irracional.
Finalizado a intenção egoísta, agora com argumentos comunitários, trago o que foi o plano de todos os dias e de todos os perdidos em si. "O diário de uma manhã de domingo".
Pois bem, sob a perspectiva da necessidade, cheguei até a frente de casa, liguei-me com os muitos comércios, e sob a dor do título, constatei o caminhar pessoas e da necessidade sob o olhar do julgamento. Pessoas para lá e para cá, apressadas para onde o lugar as leva, cegas com o mundo real, enfeitiçadas com a cobiça do sucesso. Desejei todas aquelas histórias, mesmo apagado no vazio, com a participação da inveja, queria ser a engrenagem.
Não sou muito de ter conceitos de repugnância, no entanto comidas estragadas, ou bichos em feridas não me causam tanta distância quanto o pavor da ignorância. Já cheguei a conclusões bastantes frustrantes sobre o assunto, inclusive sob o aspecto de saber em certos momentos que a intelectualidade é a ignorância barrando os instintos naturais.
Não importa. Peço perdão em respeito aos que tem a curiosidade, pois não tenho pretensões de me aprofundar em questionamentos filosóficos. Gostaria apenas de me concentrar novamente no caminhar das pessoas, e Com um tridente engajado, nomeio-me Deus para fazer julgamentos aprisionadores sobre a evolução. Como pode? Como podemos. O que somos? e o que queremos.
Pessoas andando numa manhã de domingo, buscando suas necessidades de vida, perdidas sobre as esquerdas, levadas como um rebanho para a loucura, uma fissura. Como! Onde? Ahhh, como é doloroso não podermos ser puros. Culpa! Quanta culpa, quanda dor. Por mais que tentem evitar os delírios, eles são em suma uma porta da necessidade metafísica da vida eterna que sob o parar no respirar, chega a vida. Oi! você fuma? é cristão? ateu? tem um pinto? cobra quanto? Tem celular? Já viu! Eu sabia! Que legal! É necessário? Quanto custa? salve-me! perdão! Quantas expressões; Quantas necessidades; Quantas obrigações; Quanta dor.
Num domingo de sol, na busca do freio, freiando a cada soluçada, engasgando no caminhar, eis que surge os agitadores. "Estamos livres! diziam eles, Liberdade! Ao mesmo tempo que sustentavam a idéia de euforria e mentira, viravam uma resultante precisa da dor. E Para a doença do fim, éramos medicados com a idéia da ilusão. Tudo certo.
Sob essa negação humana doentia, enquanto me afundava na questão, sentia-me extremamente magoado por não ser um animal irracional. As portas não poderiam ser mais fechadas, pois as possibilidades da loucura tinham seu descanso no infinito de possibilidades.
Num manhã domingo de euforria, a graça da vida era não ver graça.