Nunca

hoje estou morto e deixo me afogar na vida, primeiro vão morrendo as cores, os gestos encurtam até travar todas as rótulas. Hoje não tem gosto com gosto, os sons não me gorjeiam. Eu não sinto nem mesmo ou realmente. Mas, maldição, isso é intenso também, e ao morrer surto lembranças e uma criança ri nelas, fazendo sinais pra me reanimar..

Ilho
Enviado por Ilho em 16/09/2011
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