Carta a Marlos Antônio.
Oi, amor?!
Estou escrevendo a carta da saudade. Pra dizer quanta falta me faz. Queria poder dizer que nada tem graça, aqui sem seu sorriso, seu abraço. Eu fico procurando não pensar e acreditar que logo logo tudo vai mudar. E são mudanças boas, de muito carinho.
Sabe? Eu não acreditava nos homens, e muito menos no amor entre sexos opostos, e pior ainda que um homem pudesse ser o amor de uma mulher... Mas os anos se passaram, eu te conheci, me apaixonei. Hoje, és meu amor, com toda formula química do amor!
Os dias passam tão lentamente. E você e eu, longe... Acordar e não sentir seu cheiro. Pensar em querer te ver e não poder. Te chamar pra sair como se estivesse logo ali. Não é fácil, é como se depois da lua não saísse o sol, para de novo o dia nascer. Mas estou sempre à espera do beijo prateado. As estrelas sonham nossos encontros, e escuto sua voz doce me falando e sussurrando ao meu ouvido que o mundo é nosso, do nosso amor!!!
Posso estar sem você, carnalmente, mas meu pensamento e minhas procuras então na distância de nossos reencontrarmos, porque é sempre isso, até agora. E me emociono, porque o amor é isso, é ser bobo e até cartas escrever. E mexe com você, ai, não posso chorar, e posso, mas deixa pra mais um sorriso seu, choro de alegria...
Eu vivo te respirando, e a solidão causando o incomodo...
Se soubesse o quão preciso aprender e crescer junto com você, não sairia de meus braços e afagos. Seria o homem mais feliz por comigo estar e saber que quero muito te fazer feliz. Assim, espero! [risos].
Sorria sempre... pois saiba, quando sorrir estará sempre perto de mim. Porque sou assim, cheia de sonhos e fantasias, mas sou boa gente, e só quero voar, e contigo nosso mundo conquistar, mas não esquece que voltarei, meu trem tem destino certo e marcado, és meu tesouro, meu ouro, meu amor...
Não é possível em nossa vida vivermos sem um ao outro... já muito nos amamos, mesmo que distante, em silencio, nos precisamos, nos sentimos... nessa história de nos dois! Que a distância seja passageira, o amor não.
E nem sei terminar, sei te senti e dizer em palavras simples o que sempre me diz, quando me ver e abraça: TE AMO.
Desculpe-me as palavras maltratadas,
Com amor e sorriso Lailsa.