UM GOSTO DE VOCÊ...
Oi,
Sabe, hoje eu fiquei me lembrando de como foi bom lhe conhecer... O destino sempre é pai quando se trata de amor à primeira vista. Acho que ele gosta de ver aqueles que passam por ele passando da melhor maneira possível. Foi o meu caso a partir do momento que lhe conheci. Sim, desde aquele encontro até hoje eu ainda conservo o brilho nos olhos e a lembrança de uma noite inesquecível, guardada a sete chaves, na pasta chamada saudade.
E hoje eu a abri. Notei que dentro dela ainda permanecem, intactos, todos os momentos, todas as nuances e os detalhes de uma prazerosa forma de amar pela primeira vez. Não só isso. As imagens salvas me mostraram o quanto de natural e doce foi aquele encontro. Nada foi forçado, desmedido. Pelo contrário. Foi consensual. Ambos queríamos.
Vi, lá dentro, os primeiros passos, as primeiras carícias, os primeiros toques. Arrepiei-me, ao ver de novo, o toque, com os dedos, em suas pernas; o desejo contido em nosso olhar foi mais forte que a cautela que poderíamos ter.
Amar você foi bom demais... Talvez, em minha vida, eu nunca mais ame como eu amei naquele momento. Para mim, cada detalhe vivido ali foi conservado para a posteridade, para quando eu precisasse, como agora, revivê-lo.
Sabe, por incrível que possa parecer, eu não sofro com a sua ausência. Sei que você partiu, em sua nave, para poder conhecer novos mundos. Um dia você voltará. Já voltou antes. Acredito que, agindo assim, eu não lhe perderei por entre esses mundos.
Sou feliz com essas lembranças. E sabe por quê? Porque, quando elas foram realidade, não existia, entre nós, nada que pudesse interferir nessa felicidade. Éramos somente eu e você. Isso, meu amor, significa que o meu universo passou a ser seu, a partir da data do nosso primeiro encontro. Tenho certeza que o seu também, pois a sua entrega foi maravilhosa.
Ah! Como disse no início, ao abrir a pasta e observar que tudo estava do jeito que eu havia deixado, não pude deixar de notar, em algumas imagens, o seu olhar no meu. Ah esse olhar! Como foi lindo amar você olhando diretamente em seus olhos... Como foi bom ver que o seu olhar, pertinho do meu, se fez paixão e sonhou, junto com o meu, o mesmo sonho que eu sonhei naquele breve instante... Melhor ainda foi perceber que o meu e o seu olhar conjugaram, no presente, o verbo explodir, no exato momento em que o desejo se fez prazer e eclodiu de dentro de nós e nos cobriu com o seu manto de satisfação e gostos completados...
Foi bom, de verdade, lembrar de você hoje. Não pela data em si, mas pelo prazer que foi em apenas lembrar. Quem sabe, um dia, eu não possa passar com você o mesmo filme que estou passando agora. Seria um agradável reencontro de saudades... Quem sabe...
Sabe, agora eu estou me perguntando sobre o que você está fazendo nesse exato momento. Talvez esteja no supermercado, passando na prateleira dos vinhos; talvez esteja comprando aquela massa para uma deliciosa lasanha. Talvez não. Talvez esteja fazendo seu famoso regime. É, na última vez que lhe vi, você me disse que estava mais “cheinha” e precisando emagrecer. É sempre assim! Não, meu amor, você não precisa. Gostei de lhe ver da forma como você estava. Estava era gostosa. Gosto de você com o corpo que você tem. Nem mais nem menos.
Vou me despedindo e fechando a minha pasta. Foi bom abri-la. Farei isso mais vezes. Quem sabe assim eu não volte a ver, com você, o nascer do sol ou, quem sabe, as estrelas daquela noite tão especial... Quem sabe...
Um beijo...
Obs. Imagem da internetSabe, hoje eu fiquei me lembrando de como foi bom lhe conhecer... O destino sempre é pai quando se trata de amor à primeira vista. Acho que ele gosta de ver aqueles que passam por ele passando da melhor maneira possível. Foi o meu caso a partir do momento que lhe conheci. Sim, desde aquele encontro até hoje eu ainda conservo o brilho nos olhos e a lembrança de uma noite inesquecível, guardada a sete chaves, na pasta chamada saudade.
E hoje eu a abri. Notei que dentro dela ainda permanecem, intactos, todos os momentos, todas as nuances e os detalhes de uma prazerosa forma de amar pela primeira vez. Não só isso. As imagens salvas me mostraram o quanto de natural e doce foi aquele encontro. Nada foi forçado, desmedido. Pelo contrário. Foi consensual. Ambos queríamos.
Vi, lá dentro, os primeiros passos, as primeiras carícias, os primeiros toques. Arrepiei-me, ao ver de novo, o toque, com os dedos, em suas pernas; o desejo contido em nosso olhar foi mais forte que a cautela que poderíamos ter.
Amar você foi bom demais... Talvez, em minha vida, eu nunca mais ame como eu amei naquele momento. Para mim, cada detalhe vivido ali foi conservado para a posteridade, para quando eu precisasse, como agora, revivê-lo.
Sabe, por incrível que possa parecer, eu não sofro com a sua ausência. Sei que você partiu, em sua nave, para poder conhecer novos mundos. Um dia você voltará. Já voltou antes. Acredito que, agindo assim, eu não lhe perderei por entre esses mundos.
Sou feliz com essas lembranças. E sabe por quê? Porque, quando elas foram realidade, não existia, entre nós, nada que pudesse interferir nessa felicidade. Éramos somente eu e você. Isso, meu amor, significa que o meu universo passou a ser seu, a partir da data do nosso primeiro encontro. Tenho certeza que o seu também, pois a sua entrega foi maravilhosa.
Ah! Como disse no início, ao abrir a pasta e observar que tudo estava do jeito que eu havia deixado, não pude deixar de notar, em algumas imagens, o seu olhar no meu. Ah esse olhar! Como foi lindo amar você olhando diretamente em seus olhos... Como foi bom ver que o seu olhar, pertinho do meu, se fez paixão e sonhou, junto com o meu, o mesmo sonho que eu sonhei naquele breve instante... Melhor ainda foi perceber que o meu e o seu olhar conjugaram, no presente, o verbo explodir, no exato momento em que o desejo se fez prazer e eclodiu de dentro de nós e nos cobriu com o seu manto de satisfação e gostos completados...
Foi bom, de verdade, lembrar de você hoje. Não pela data em si, mas pelo prazer que foi em apenas lembrar. Quem sabe, um dia, eu não possa passar com você o mesmo filme que estou passando agora. Seria um agradável reencontro de saudades... Quem sabe...
Sabe, agora eu estou me perguntando sobre o que você está fazendo nesse exato momento. Talvez esteja no supermercado, passando na prateleira dos vinhos; talvez esteja comprando aquela massa para uma deliciosa lasanha. Talvez não. Talvez esteja fazendo seu famoso regime. É, na última vez que lhe vi, você me disse que estava mais “cheinha” e precisando emagrecer. É sempre assim! Não, meu amor, você não precisa. Gostei de lhe ver da forma como você estava. Estava era gostosa. Gosto de você com o corpo que você tem. Nem mais nem menos.
Vou me despedindo e fechando a minha pasta. Foi bom abri-la. Farei isso mais vezes. Quem sabe assim eu não volte a ver, com você, o nascer do sol ou, quem sabe, as estrelas daquela noite tão especial... Quem sabe...
Um beijo...