O CRIME COMPENSA
http://www.diariosp.com.br/
Toda estória tem sempre algum vilão
Que no final se dá é bem
Novela de televisão, livro e cinema
O crime é a maior diversão
O crime compensa e recompensa
O crime compensa-Leo Jaime
Peço desculpas, meu Filho. Jamais ouvirá de sua mãe e de seu pai que O CRIME COMPENSA, mas 265 deputados federais, disseram que sim, quando negaram o pedido de cassação da deputada Jaqueline Roriz do DEM do DF, mesmo flagrada recebendo dinheiro do mensalão.
Peço desculpas, meu Filho por esses 265 representantes do povo (?) afirmarem com sua ação conivente e criminosa, que ter um mandato político é ter salvo conduto para a desonestidade, para a bandidagem de colarinho (nesse caso, quem sabe gola rolê) branco.
Peço desculpas pela defesa esfarrapada, o argumento pífio para justificar o ato desonesto, proferido pelo advogado: "Ato praticado fora do exercício parlamentar não tem poder de configurar um ato atentatório ao decoro e à ética parlamentar”
Disse Rui Barbosa em discurso no senado em 1914: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
Jamais terei vergonha de ser honesta, de lutar pelo que é correto e justo, meu Filho. Não tenha também! Que as palavras do poeta Agostinho Neto encontrem eco no seu coração assim como encontra no meu.
Não basta que seja pura e justa
a nossa causa.
É necessário que a pureza e a justiça
existam dentro de nós.
Ps.Quem dera pudesse escrever só cartas de amor...
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Toda estória tem sempre algum vilão
Que no final se dá é bem
Novela de televisão, livro e cinema
O crime é a maior diversão
O crime compensa e recompensa
O crime compensa-Leo Jaime
Peço desculpas, meu Filho. Jamais ouvirá de sua mãe e de seu pai que O CRIME COMPENSA, mas 265 deputados federais, disseram que sim, quando negaram o pedido de cassação da deputada Jaqueline Roriz do DEM do DF, mesmo flagrada recebendo dinheiro do mensalão.
Peço desculpas, meu Filho por esses 265 representantes do povo (?) afirmarem com sua ação conivente e criminosa, que ter um mandato político é ter salvo conduto para a desonestidade, para a bandidagem de colarinho (nesse caso, quem sabe gola rolê) branco.
Peço desculpas pela defesa esfarrapada, o argumento pífio para justificar o ato desonesto, proferido pelo advogado: "Ato praticado fora do exercício parlamentar não tem poder de configurar um ato atentatório ao decoro e à ética parlamentar”
Disse Rui Barbosa em discurso no senado em 1914: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
Jamais terei vergonha de ser honesta, de lutar pelo que é correto e justo, meu Filho. Não tenha também! Que as palavras do poeta Agostinho Neto encontrem eco no seu coração assim como encontra no meu.
Não basta que seja pura e justa
a nossa causa.
É necessário que a pureza e a justiça
existam dentro de nós.
Ps.Quem dera pudesse escrever só cartas de amor...