Venha, amor!

São Paulo, 17 de agosto de 2011

Querido amor,

Amo você!

Quero abrir a maçaneta do coração nesta carta e jogar pra fora tudo o que sinto.
Não posso mais ficar escondida atrás das cortinas da timidez, já me retraí muito. Salivei de tanto desespero...
Agora é hora de ser mais ousada, de exprimir meu amor, sem contar com o medo de não ser correspondida. Não estou nem aí!
Não vou desperdiçar nenhum momento, vou dar em cima de você, vou apelar. Pois o meu sofrer está igual à dor de dente. Dói no nervo, solidão é um desacato.
Olhe para mim, meu amor, veja que minha intenção é um zelo, tratar de você como trato do meu curió: Alimento e dou carinho.
Querido , preciso formar um ninho com você , São Paulo tem tido noites geladas, mas eu sei que as brasas do seu beijo irão derreter o frio , irão aquecer minhas orelhas.
Amor, venha para mim, almejo mais do que sustento, desejo mais do que grana, pretendo doar para você dias de trabalho pelo seu bem estar e pela sua felicidade.
Sou capaz de subir num pé de jaca só para  agradar, vou até o fim do mundo para acompanhar  seus passos.
Você está dormindo no ponto, não deixe o tempo apagar esse amor, decida logo ficar comigo, amo muito o seu viver, meu amor!



Cida Maia, 17 de agosto de 2011
Cida Maia
Enviado por Cida Maia em 17/08/2011
Reeditado em 17/08/2011
Código do texto: T3164714
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