O assassinato covarde da juíza Patrícia Acioli em Niterói mostra que a justiça no Brasil não tem competência e nem capacidade para cuidar de si mesma, quanto mais cuidar do pobre cidadão brasileiro que a ela recorre.
Agora todos os presidentes do tribunal de justiça tiram o “corpo fora” do problema. Um teve amnésia, esqueceu-se de tudo; outro responsabilizou a própria vitima pela dispensa dos seguranças e o terceiro tomou posse recentemente e não sabe para o que veio ao mundo.
Apenas argumentando, vamos imaginar que a juíza tivesse mesmo dispensado a segurança. Ora, ela não era juíza, ela estava juíza. Dessa forma, ela se subordinava ao tribunal de justiça e a ele devia obediência. Assim, caberia ao presidente do TJ determinar a proteção da própria justiça contra o crime organizado. Já que o TJ não se preocupa com os magistrados, deveria, pelo menos, preservar a si mesmo.
Fica uma reflexão no ar : Este não é um crime praticado por bandidos comuns. É óbvio que foi encomendado por gente graúda e poderosa, qualquer ingenuo percebe isso. Portanto, o que o Conselho Nacional de Justiça deve investigar é por quê o TJ do Rio foi, ao mesmo tempo, imprudente e negligente no caso ? O que está por trás disso ?