28 de Agosto

É essa minha falta de comunicação. Esse olhar de encontro ao nada, que te deixa brava e tímida. Essas minhas crises de silêncio que trazem insegurança. Essa maneira desesperada de beber, que a assusta. Esse meu jeito silencioso de falar ao amar(...)

Esses olhos de luz que entram em raios de sol. Esses lábios habituados a chamar-me em beijos. Esse teu brilho de forma veemente, capaz de iluminar o espaço mais sombrio da minha alma. Esses airosos instantes ao seu lado, de esquecer o mundo e como ele é. Essa pureza das frases ditas somente por ti. Essa timidez de dizer o que sentes quando se precisa sentir. Esses gestos permanentemente guardados em minha memória, mesmo apagada memória, sempre voltam, sempre voltam.. Esse sorriso límpido, uma vez visto, jamais abandonado. Uma vez visto, jamais ignorado. Uma vez visto, jamais efeito contrário, a não ser, o deixar intensamente apaixonado. Essas expressões de rosto, hora brava, hora feliz. Uma bipolaridade contagiante para quem a entende. Esses e outros, outros e esses instantes que se pode perceber: O quanto é bom estar com ela, a sentir, perceber em cada fase, cada pequeno e grande gesto, cada olhar, cada toque afetuoso, cada instante... Nesses e outros, outros mesmo meros outros, há o que lembrar. O quanto é confortável o seu colo; o quanto o seu abraço é capaz de acalmar. São esses, são nesses e não meses. São esses dias, desse mês, em que tudo onde percebi, percebo, o quanto eu te amo, e como quero te amar.

Dornelles
Enviado por Dornelles em 09/08/2011
Código do texto: T3149013
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