Não posso te achar.

A tarde vai findando, cedendo

seu lugar pra noite;

Tudo que olho parece meio triste.

A nostalgia toma conta de tudo;

Corta feito fio de faca.

O vento que sopra é frio, mais que

frio, é gelado.

Penso em você e me dou conta de

que não a tenho visto;

Não sei por onde andas.

Estou triste!

Tento refletir e, com muito custo,

concluo que para todo crime há um

castigo;

O meu é esta saudade que nunca tem

fim.

E eu não posso te achar!

Agosto de 2011.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 04/08/2011
Código do texto: T3139753
Classificação de conteúdo: seguro