CARÍSSIMO PRIMO ZÉ ANTONIO
Conclui agora à noite a leitura do seu último livro, o ensaio “UM DEMÔNIO QUE RUGE E UM DEUS QUE CHORA”, editado pela “Giostri”, cujo trabalho me causou a melhor das impressões.
Eu, um prosador por natureza, cronista observador atento das cenas e tipos do cotidiano, leitor contumaz das suas criações (li e reli, ambos, PAIXÕES ALEGRES e o ainda inédito LAPUTA), deliciei-me com seu primoroso trabalho sobre as facetas das vidas e obras de Olavo Bilac, o príncipe dos poetas e de Nelson Rodrigues, o grande dramaturgo brasileiro, autor de “Vestido de Noiva”, “Álbum de Família” e “A vida como ela é”, entre tantas outras que marcaram sua trajetória na literatura e no teatro do país.
Fiquei conhecendo muito mais desses dois monstros sagrados e agradeço a você por isso, Zé Antonio, pela sua argúcia, seu esmerado trabalho de garimpo, dissecando o trabalho de um e de outro, suas nuances, seus contornos e concluindo com o extraordinário soneto de Olavo Bilac, falando dele mesmo (como você disse) e de Nelson Rodrigues, intitulado “DUALISMO”.
Um arremate triunfal, Zé Antonio, para este seu último trabalho, agora de pesquisador, o qual veio contribuir enormemente para a cultura literária e artística do nosso país.
Meu abraço fraterno e meus efusivos parabéns, nobre romancista e dramaturgo.
Do primo e amigo,
ROBERTO RÊGO
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B.Hte., 22/07/11