Imergindo.
E chegam essas horas em que eu me pergunto: "Por que não? Por que não afundar mais um pouco nas lembranças de você?". Assim mesmo, com essas palavras. Fico pensando, às vezes. Revivendo nos sonhos de golfinho, com os olhos abertos, os toques, os olhares e as ligações. Fico revirando, mesmo contra a vontade. Na verdade, contra a razão. Porque minha vontade é essa mesmo. Minha vontade é dizer "eu ainda te amo muito, com todas as minhas forças". Mas eu sei que não devo. Por isso, silêncio. Fico só nas lembranças. Você me dizia "tome cuidado, por favor". Estou tomando. Isso e uns comprimidinhos azuis que fazem com a sua voz não seja mais do que um murmúrio indolor lá no fundo da mente. "Lembra que o plano era ficarmos bem...". Estou seguindo à risca.
12/6/2011 - 12:51h.