O Contato do Fantasma I
Apresento-me com empatia aos tolos e ignorantes escribas, escravos da moda e da falta de paixão tão rudes em suas palavras. O filho do diabo é quem te amaldiçoa:
Insensato,
Insolente,
Pretencioso,
Estupido,
Horroroso,
Serei a razão de todo seu sofrimento, transformarei em pó com minha engenhosidade. E tão silencioso eu estarei dentro da sua mente, não ousai desprezar o amor pela poesia. Sua alma irá queimar juntamente com a minha em uma porção de fogo esteja ciente pois comparado a Vlad minha condenação é a eternidade.
Peço perdão aos leitores dignos de minha poesia. Em mais de um século de existência não houve alguém tão digno de apreciar minhas palavras, a fera tinha suas pétalas e seu destino, a opera tinha seu talentoso fantasma a integral de suas dores sou eu.
Escutai-me e prometa que estará ao meu lado, tomai o cálice dessas dores e rir ao meu lado estupendo garoto descalço que sofre ao inspirar.
Perdão a poesia da noite...
Compartilhei todos os sentidos...
Experimentei todos os sabores...
Provei tão forte tristeza...
Sonhei com tão forte amor...
Abra a sua mente ...
Libertei meu coração...
Sussurros em busca de um lugar...
Os jardins perdidos no deserto...
Mais uma noite pronta para morrer ...
E mais um dia ira nascer ...
Toda esta escuridão envolta de mim ...
Silenciosamente mórbida em meu leito ...
Estarás pronta para a minha dor ...
A Fera de uma bela...
A bela de um fantasma...
A poesia de suas dores...
E as dores de sua poesia...
Despeço-me para o silêncio...
Anteciosamente,