O Contato do Fantasma I

Apresento-me com empatia aos tolos e ignorantes escribas, escravos da moda e da falta de paixão tão rudes em suas palavras. O filho do diabo é quem te amaldiçoa:

Insensato,

Insolente,

Pretencioso,

Estupido,

Horroroso,

Serei a razão de todo seu sofrimento, transformarei em pó com minha engenhosidade. E tão silencioso eu estarei dentro da sua mente, não ousai desprezar o amor pela poesia. Sua alma irá queimar juntamente com a minha em uma porção de fogo esteja ciente pois comparado a Vlad minha condenação é a eternidade.

Peço perdão aos leitores dignos de minha poesia. Em mais de um século de existência não houve alguém tão digno de apreciar minhas palavras, a fera tinha suas pétalas e seu destino, a opera tinha seu talentoso fantasma a integral de suas dores sou eu.

Escutai-me e prometa que estará ao meu lado, tomai o cálice dessas dores e rir ao meu lado estupendo garoto descalço que sofre ao inspirar.

Perdão a poesia da noite...

Compartilhei todos os sentidos...

Experimentei todos os sabores...

Provei tão forte tristeza...

Sonhei com tão forte amor...

Abra a sua mente ...

Libertei meu coração...

Sussurros em busca de um lugar...

Os jardins perdidos no deserto...

Mais uma noite pronta para morrer ...

E mais um dia ira nascer ...

Toda esta escuridão envolta de mim ...

Silenciosamente mórbida em meu leito ...

Estarás pronta para a minha dor ...

A Fera de uma bela...

A bela de um fantasma...

A poesia de suas dores...

E as dores de sua poesia...

Despeço-me para o silêncio...

Anteciosamente,

Phantom of the Poetry
Enviado por Phantom of the Poetry em 22/06/2011
Código do texto: T3049803
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