Babylon Over Kisses

Friozinho maneirinho. Eu e você cansadinhos e empanzinados. Aquele domingo Kisses Over Babylon voltou. Outro domingo azedo que você adoçou. Não esperava tanto. Estava tão dentro dos meus gomos, vendo meu azedume curtindo... Aí você vem e chega e muda tudo e enche o saco com mendicância de macarrão.

Esse espaço é por que eu me senti sufocado e sem palavras enquanto redigia isto aqui. (Créditos ao CaviPage por essa do espaçamento)

Como eu quis morrer nos seus braços nesta noite que passou (e talvez eu esteja sendo demasiadamente veraz com esta afirmação, já que ela justifica os sonhos que tive e que acabaram resultando num amanhecer no mínimo inusitado)... Pois eu nunca me senti tão seguro, querido e acoplado nos braços de alguém. De alguém com um corpo tão quente e acolhedor. Você não deve ter entendido o porquê de eu ter te apertado tão forte enquanto Mr. Writer rolava no som. Algo aconteceu naquele momento. O quê exatamente aconteceu eu não faço idéia. Vontade de chorar do caralho que me dá quando eu me sinto vivo; quando eu sinto que minhas células se renovaram e algo de ruim foi dizimado do meu corpo.

Você me emociona.

E eu queria você aqui, agora, comigo.

Da próxima vez vou enfiar uma chave de roda nas engrenagens do relógio.

E ele não vai mais nos afastar.

20/06/2011 - 23h00

Rafael P Abreu
Enviado por Rafael P Abreu em 20/06/2011
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