Resposta ao e-mail
Esse amor, ou sei lá o quê... É demais pra minha cabeça. Vocês são tão profundos, tão misteriosos. Enigmáticos. Eu não consigo ler vocês. Sabe, ando burro ultimamente. Não repare... Só tenha paciência!
Fiquei pensando no que essas palavras não disseram; no que vocês dissimularam numa leviandade recorrente. Gastei tempo tentando decifrar os códigos desse jogo sério que mexe com coisas ainda mais sérias, pra não dizer sagrado: o coração. Que é mais do que um órgão do tamanho do punho fechado, capaz de bobear sangue por todo o corpo... É o responsável pela vida. Nossa que baita responsabilidade!
Eu vejo vocês e me escandalizo com a minha pequenez tão grande, pois diante de tanto sentimento, de um amor que se transformou em saudade, numa falta medonha que assusta, mas é indelével... Já que estando os corpos divididos por terras longínquas, tenho a impressão de nunca terem se separado. A verdade é que o sentimento insiste, teima, permanece como uma criança emburrada e renitente. Como um vírus resistente e entranhado na carne... Não!... Na alma mesmo!
Eu não sei o que é esse sentimento. Eu não entendo desse amor. Nunca bebi dessa seiva. Desconheço o seu sabor, a sua energia... Não sei o que te dizer!
(Não exija tanto de seu amigo...)
Dizer talvez que você foi tocada por um corpo estranho, no entanto suficientemente hábil pra arrancar o melhor que há em nós. Que talvez você tenha experimentado da inspiração dos grandes poetas. Ou quem sabe, daquilo que moveu a genialidade de tantos homens e de tantas mulheres desde que o tempo é tempo. É... Daquilo que enlouqueceu muitas cabeças, roubou tantos juízos e sucumbiu alegrias... Mas, o que importa (!), se a vida pode desembarcar na próxima parada, sem ter nos premiado com o gozo de ser inesquecível para alguém?
Você conseguiu o que eu e provavelmente metade da Humanidade desconhece... Contudo, deseja. Isso te faz melhor?
Não sei... Mas, especial, com toda certeza!
Amo tanto você!
P.S.: Não sei se ajudei... Mas, essa foi à intenção!
Imagem - Fonte: Google
Esse amor, ou sei lá o quê... É demais pra minha cabeça. Vocês são tão profundos, tão misteriosos. Enigmáticos. Eu não consigo ler vocês. Sabe, ando burro ultimamente. Não repare... Só tenha paciência!
Fiquei pensando no que essas palavras não disseram; no que vocês dissimularam numa leviandade recorrente. Gastei tempo tentando decifrar os códigos desse jogo sério que mexe com coisas ainda mais sérias, pra não dizer sagrado: o coração. Que é mais do que um órgão do tamanho do punho fechado, capaz de bobear sangue por todo o corpo... É o responsável pela vida. Nossa que baita responsabilidade!
Eu vejo vocês e me escandalizo com a minha pequenez tão grande, pois diante de tanto sentimento, de um amor que se transformou em saudade, numa falta medonha que assusta, mas é indelével... Já que estando os corpos divididos por terras longínquas, tenho a impressão de nunca terem se separado. A verdade é que o sentimento insiste, teima, permanece como uma criança emburrada e renitente. Como um vírus resistente e entranhado na carne... Não!... Na alma mesmo!
Eu não sei o que é esse sentimento. Eu não entendo desse amor. Nunca bebi dessa seiva. Desconheço o seu sabor, a sua energia... Não sei o que te dizer!
(Não exija tanto de seu amigo...)
Dizer talvez que você foi tocada por um corpo estranho, no entanto suficientemente hábil pra arrancar o melhor que há em nós. Que talvez você tenha experimentado da inspiração dos grandes poetas. Ou quem sabe, daquilo que moveu a genialidade de tantos homens e de tantas mulheres desde que o tempo é tempo. É... Daquilo que enlouqueceu muitas cabeças, roubou tantos juízos e sucumbiu alegrias... Mas, o que importa (!), se a vida pode desembarcar na próxima parada, sem ter nos premiado com o gozo de ser inesquecível para alguém?
Você conseguiu o que eu e provavelmente metade da Humanidade desconhece... Contudo, deseja. Isso te faz melhor?
Não sei... Mas, especial, com toda certeza!
Amo tanto você!
P.S.: Não sei se ajudei... Mas, essa foi à intenção!
Imagem - Fonte: Google