Sinais

Aparições, profecias, mensagens...fins dos meus tempos.

O susto com os dois corvos no velho carvalho.

Hoje escolho um para mim.

Os sinos azuis no dezembro tardio

que soam no meu coração sem fim.

Lágrimas, sem sinal de ódio. Com vestígios negros...

...de baixa temperatura.

Nos jardins muitas flores e seu olhos tristes.

Lá havia algo que não devia ter

Você nunca quis me alarmar, mas havia sinais acortinados a mim.

Dói, como dói a clareza dos tardio sinais.

Seus olhos frios, sua distância.

A ultima vez que dormimos juntos,

hoje dói.No seu funeral eu estava tão chateado

Tão,tão chateado...

Em vida você era mais que isso

Escultural...

Procuro sinais agora. O tempo todo.

Que você não está morta,está apenas dormindo.

Eu acreditaria em qualquer coisa que trouxesse você de volta

Para casa, para mim.

Eduardo Magalhães
Enviado por Eduardo Magalhães em 03/06/2011
Código do texto: T3012509