- Ao amigo Noel

São tantos natais -na verdade vinte- mais quem esta contando?

Imagino que “todos” nessa época se empenham em modelar pedidos, não apenas a você, acho que é normal apelar pra “qualquer mito” não que o senhor seja; Nunca soube o sentimento de minutar um bilhete ao velhinho que encaminha presentes, na verdade nunca fui fã do natal, mesmo que ele tenha seus “pontos importantes” na verdade, quando criança todos meus pedidos eram realizado; de roupas a brinquedos... Enfim!

A tendência é que tudo na vida evolua; com o passar do tempo almejei coisas maiores que de costume –sonhos- a verdade é; o homem é tudo aquilo que deseja ser, meus desejos de criança passaram, assim como os meus “dentes de leite”; e eu me vi dono de uma nova identidade, peguei-me sendo um homem de mente, desejos e sentimentos novos.

Muitos irão achar loucura uma “carta” ao Papai Noel, bem, entendam como quiser não fará diferença mesmo; a carta não é importante, na verdade só existe importância no sentido das palavras (soara confuso).

E quem diria que após duas décadas eu escreveria ao senhor, digamos que seja por eu estar quase completo neste Natal; sem pedidos eu diria, apenas agradecimentos...

Os meus pedidos seriam os mesmo daqueles que têm tudo, não que eu tenha, apenas me acho autossuficiente então pra que tirar de quem não tem; neste ano de 2010 aprendi muitas coisas –realmente muitas- chorei, sorri, jurei e quebrei juramentos, fiz coisas que me arrependo amargamente e outras que nem tanto, perdoei e fui diversas vezes perdoado; nesse ano fui tão ruim e mesmo assim acho que fui bom o suficiente, afinal de contas sou um imperfeito humano; e de todas as coisas que aprendi, das amizades que fiz e desfiz, dos segredos que contei e daqueles que ainda guardo. Tudo, simplesmente tudo foi e é inigualável aos meus olhos, porém, apesar de ter mencionado “tudo” falta ainda o mais importante... Dos amores que vem e vão, das coisas que sentimos e não sabemos o porquê, de tudo que vivi sentimentalmente, “nada” –friso o nada- pode e será comparado ao que conheci no meado do ano, sim, dos amores é o mais completo que tenho; problemas? Muitos! Brigas? Algumas! E apesar disso tudo nos amamos da mesma forma e intensidade de quando tudo começou; e ao contrario do que alguns acham que ira acabar e blá blá blá, bom a verdade é que ninguém é conhecedor pleno do amor –ninguém o é- então não posso afirmar ser “eterno” posso apenas cooperar pra que tudo dê certo.

Acho que é isso então. Obrigado por tudo que me foi concedido, mesmo não crendo que exista um “Papai Noel”.

(não critique, deixe fluir o “espírito natalino”)

- A quem ler, um Feliz Natal.

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23/12/2010 - 3h da madrugada

Paschoal George
Enviado por Paschoal George em 31/05/2011
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