.x.|. Eu QueRo VoCê PaRa MiM .|.x.
Eu não vi você.
Você |a p a r e c e u| para mim.
E o mundo assumiu outra órbita... aquela entre galáxias bem distantes dos meus densos pensamentos.
Parecia que o ponteiro estava parado no centro do relógio, como se denunciasse a temeridade que havia em tentar me aproximar de você E deixar a oportunidade passar.
Pensei em entrelinhas, sutilezas, sedução... Fiquei um ano passando-pensando assim... entre um `sim´ e um `talvez´... tentando encontrar critérios objetivos para me afastar de uma vez por todas OU critérios sem lucidez alguma para mergulhar fundo em você e seu mundo.
E, enquanto o relógio teimava em parar o tempo, lá estava eu, sentada numa rede qualquer pesando prós e contras.
E seus olhos apareciam a cada conjectura; a cada fôlego entre os devaneios e a solidez...
E meu coração se e n t e r n e c i a... e, acelerado, tentava dizer que estava PrEsTeS a me denunciar.
Até que...
... a FESTA...
Você estava LINDO! Branco é uma cor que `constela´ você. O dia frio e a festa impecável. Seu olhar molhado em direção a mim...
Penso ou sou forçada a acreditar que o que aconteceu estava escrito em nuvenzinhas fofas... sei lá se isso é um tipo de doutrina, fé... seita! Só sei que tornou-se verdadeiro para mim, embora dizê-lo soe ridículo...
As suas mãos levemente trêmulas, seguravam em agonia aquele copo de bebida. Suas palavras eram ditas com cuidado em minhas reações. E, embora um grupo enorme estivesse por perto, o momento era NOSSO.
Mas, algo com ares de um despertador tirou sua concentração de mim. Você falou, endureceu a fronte, desligou e me olhou com olhar de desapontamento.
Pensei: "Já era..." (neve no coração)
Vi você se afastar lentamente, depois de ficar com seu perfume em minha roupa... seu abraço me deixara meio lânguida e o raciocínio não parecia ser MAIS O MESMO.
Posso dizer que vi uma bruma suave envolvendo sua silhueta... e já nem conseguia identificar as linhas limítrofes entre você a aquela sensação de sonho evanescente...
Não poderia deixar aquilo acontecer tão rapidamente. Numa reação imediata eu o segui.
Surpreendi você com o beijo mais molhado que eu poderia ter. Dei o melhor de mim...
Senti seu gosto, seu modo, sua suavidade e carinho. Foi um beijo calado, apertado, agoniado por mais, sedento... desesperado...
E, com um abraço apertado, você me disse:
"EU QUERO VOCÊ PARA MIM*..."
Com esta sentença mágica a __gênese__ de uma nova realidade... O berço sólido do que antes não passava de mera divagação.
CriAçãO da força do VERBO...
Foi o FIM da festa e o INÍCIO de tudo...
_____________________________________
*4 u...
Eu não vi você.
Você |a p a r e c e u| para mim.
E o mundo assumiu outra órbita... aquela entre galáxias bem distantes dos meus densos pensamentos.
Parecia que o ponteiro estava parado no centro do relógio, como se denunciasse a temeridade que havia em tentar me aproximar de você E deixar a oportunidade passar.
Pensei em entrelinhas, sutilezas, sedução... Fiquei um ano passando-pensando assim... entre um `sim´ e um `talvez´... tentando encontrar critérios objetivos para me afastar de uma vez por todas OU critérios sem lucidez alguma para mergulhar fundo em você e seu mundo.
E, enquanto o relógio teimava em parar o tempo, lá estava eu, sentada numa rede qualquer pesando prós e contras.
E seus olhos apareciam a cada conjectura; a cada fôlego entre os devaneios e a solidez...
E meu coração se e n t e r n e c i a... e, acelerado, tentava dizer que estava PrEsTeS a me denunciar.
Até que...
... a FESTA...
Você estava LINDO! Branco é uma cor que `constela´ você. O dia frio e a festa impecável. Seu olhar molhado em direção a mim...
Penso ou sou forçada a acreditar que o que aconteceu estava escrito em nuvenzinhas fofas... sei lá se isso é um tipo de doutrina, fé... seita! Só sei que tornou-se verdadeiro para mim, embora dizê-lo soe ridículo...
As suas mãos levemente trêmulas, seguravam em agonia aquele copo de bebida. Suas palavras eram ditas com cuidado em minhas reações. E, embora um grupo enorme estivesse por perto, o momento era NOSSO.
Mas, algo com ares de um despertador tirou sua concentração de mim. Você falou, endureceu a fronte, desligou e me olhou com olhar de desapontamento.
Pensei: "Já era..." (neve no coração)
Vi você se afastar lentamente, depois de ficar com seu perfume em minha roupa... seu abraço me deixara meio lânguida e o raciocínio não parecia ser MAIS O MESMO.
Posso dizer que vi uma bruma suave envolvendo sua silhueta... e já nem conseguia identificar as linhas limítrofes entre você a aquela sensação de sonho evanescente...
Não poderia deixar aquilo acontecer tão rapidamente. Numa reação imediata eu o segui.
Surpreendi você com o beijo mais molhado que eu poderia ter. Dei o melhor de mim...
Senti seu gosto, seu modo, sua suavidade e carinho. Foi um beijo calado, apertado, agoniado por mais, sedento... desesperado...
E, com um abraço apertado, você me disse:
"EU QUERO VOCÊ PARA MIM*..."
Com esta sentença mágica a __gênese__ de uma nova realidade... O berço sólido do que antes não passava de mera divagação.
CriAçãO da força do VERBO...
Foi o FIM da festa e o INÍCIO de tudo...
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