O amor é uma planta rara.

Não vou ficar aqui contando as horas pra você voltar, mas antes de sair pretendo sim molhar aquelas rosas para que não venham a murchar.

Não vou querer voltar no tempo, naquele tempo que você jurou que sempre iria me amar, mas também não irei deixar estas boas lembranças na minha mente acabar.

Não vou fechar a porta, e nem as persianas abaixar, não vou mexer em nada, somente sair de mansinho como quem nada quer, como se nada houvesse acontecido, mas uma carta de despedida sobre a penteadeira ira ficar.

E quando voltares, se voltares, talvez quem saiba possa estar arrependida, ainda mais se por azar ou pecado as únicas testemunhas daquilo que um dia foi um grande amor, tiverem morrido, e quando dos teus olhos caírem uma lagrima, não estarei ai para dividir contigo, pois a minha dor saiu junto comigo, e de momento somos iguais àquelas rosas que murcharam, pois nós esquecemos de regar o que ambos resolvemos cultivar. Mas tivemos como lição de vida uma máxima para pensar, que o amor é uma planta rara, que quando plantada a dois, os dois tem que cuidar.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 15/05/2011
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