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`MeU aMoR, hÁ uMa LaCuNa PreSenTe dE auSênciA...e DóI... ´
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Ebulição... elas arderam nos olhos, estavam fervilhando no coração...
Não pude contê-las, eram a poesia que eu teimei em esconder de ti.
Sei que errei. Penelopianamente conformada, fui infiel aos meus próprios instintos, ainda que desejasse entregar-te meu entristecido coração além dos limites de meus maiores desejos.
Então, ousei permitir que elas - tão molhadas - escrevessem agora em meu rosto a sinceridade de todo o amor que eu ainda sentia por ti...
Mas, tu estavas tão distante, quase estrangeiro... E me olhavas como encaravas o garoto que vendia rosas no sinal...
As árvores agigantaram-se, as pessoas se deformaram, tu mantiveste a devida distância... estavas não-tu.
Continuei a observar-te. Calado, indiferente.
Agonizei num silêncio que gritava em meu peito... parecia querer escapar por meus lábios... queria fazer uma revolução de versos! Queria dizer tantas coisas... mas não podia...
Desejei poder voltar no tempo... ouvir teus apelos, teus protestos por atenção... atender as tuas súplicas...
Tentei, meu amor, tentei recitar a poesia que afligia minh'alma. Fui covarde mais uma vez...
Vieste a mim como uma doce brisa de primaveris manhãs... agora, fugidio, partias de mim feito a aspereza dos grãos daquela areia...
Seria para sempre. E, para sempre, esta memória brotaria no canto dos meus olhos por fervilhar no coração saudoso... flagelo eterno...
AdEuS, mEu aMoR.
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`MeU aMoR, hÁ uMa LaCuNa PreSenTe dE auSênciA...e DóI... ´
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Ebulição... elas arderam nos olhos, estavam fervilhando no coração...
Não pude contê-las, eram a poesia que eu teimei em esconder de ti.
Sei que errei. Penelopianamente conformada, fui infiel aos meus próprios instintos, ainda que desejasse entregar-te meu entristecido coração além dos limites de meus maiores desejos.
Então, ousei permitir que elas - tão molhadas - escrevessem agora em meu rosto a sinceridade de todo o amor que eu ainda sentia por ti...
Mas, tu estavas tão distante, quase estrangeiro... E me olhavas como encaravas o garoto que vendia rosas no sinal...
As árvores agigantaram-se, as pessoas se deformaram, tu mantiveste a devida distância... estavas não-tu.
Continuei a observar-te. Calado, indiferente.
Agonizei num silêncio que gritava em meu peito... parecia querer escapar por meus lábios... queria fazer uma revolução de versos! Queria dizer tantas coisas... mas não podia...
Desejei poder voltar no tempo... ouvir teus apelos, teus protestos por atenção... atender as tuas súplicas...
Tentei, meu amor, tentei recitar a poesia que afligia minh'alma. Fui covarde mais uma vez...
Vieste a mim como uma doce brisa de primaveris manhãs... agora, fugidio, partias de mim feito a aspereza dos grãos daquela areia...
Seria para sempre. E, para sempre, esta memória brotaria no canto dos meus olhos por fervilhar no coração saudoso... flagelo eterno...
AdEuS, mEu aMoR.
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