Carta – Meu bom amigo Jacó Filho

 

            Algumas coisas estão acontecendo comigo aqui no recanto... Tenho uma decisão a tomar, mas não gostaria de fazê-lo antes de conversar com você, que é um amigo de fé e sem frescuras.

            Nem sei por onde começar, e logo eu que pensava saber escrever, não poemas, sonetos, mas apenas crônicas e artigos bobos como os que já publiquei.

            Preliminarmente, quero te dizer que o fato de não comentá-lo todos os dias não indica que não o leio (seria crime não fazê-lo, pois você é uma jóia rara por aqui).

            Sabe nobre poeta, ando recebendo e-mails com os quais não concordo: a) retransmitindo mensagens de outras pessoas, que não me interessam, e que geralmente são fontes de vírus (já perdi dois notebooks); b) e-mails recomendando a leitura de textos da própria pessoa, que considero falta de ética, pois os meus amigos eu os leio sempre, enquadrados em favoritos); c) interações a poesias minhas, que criticam como se fossem sonetos, mas eu não as publiquei dessa forma; d) gente que interage com uns versos e se apossam dos demais e publicam em sua página como se originais fossem; e) comentários que fazem referência apenas à interação, deixando meu texto sem pai e nem mãe; f) outras besteiras que não valem a pena citar.

            Já falei milhões de vezes que nunca fui poeta, nunca fui escritor de coisa alguma, salvo em matéria de serviço, e estou apenas aprendendo com os mais antigos a arte de engendrar alguns versos pobres nesse meu fraco vocabulário.

            Identifico-me bastante com as crônicas, mas quem foi que falou que a classe dos que se julgam intelectuais se lixa pro assunto?! O intelectual adora a pobreza, como diria aquele carnavalesco maranhense Joãozinho Trinta, e a miserabilidade adora o esplendor.

            Pois é, caro poeta, em face disso e de outras nuances, estou desejoso de sair do Recanto das Letras, pois minhas letras são  apagadas e insuficientes para abrigar os desejos dos intocáveis. O que você acha disso?

 

Meu abraço.

Fico Por aqui.

06/05/2011 10:52 - Jacó Filho, grato, amigo:

Bom dia mestre Ansilgus, jamais duas pessoas vão olhar o mesmo objeto e verem a mesma coisa, por isso, o olhar de terceiros só servem pra fazermos uma média e comparamos com o nosso, mas como toda estatística de respeito, os dados extremos precisam ser excluídos pra não poluir os resultados, ou seja, eu sou seu fã, então tudo que você cria, pra mim é o máximo, mas tem gente que não controla a inveja, e só se sente a sua altura, se lhe afundar na "merda", por isso, não importa quão brilhante seja sua obra, sempre vai criticar maldosamente... Então consulte sua alma sobre a utilidade dum mestre de tantos talentos nas artes plásticas e literárias pra vida de pessoas como eu, que querem aprender verdadeiramente, e certamente ela vai dá a resposta que eu daria... Não olhe pra URUBU de baixo, pois uma hora ele caga na sua vista e borra tudo... Eu recebo críticas por coisas que nunca fiz e de gente que não se identifica, mas graças a Deus é um em mil... Vamos valorizar quem realmente tem valor, pois gente ruim, só tem valor se a gente lhes der... Parabéns! E que Deus o abençoe e o ilumine... Sempre...

Para o texto: Carta – Meu bom amigo Jacó Filho (T2951341)


ansilgus
Enviado por ansilgus em 05/05/2011
Reeditado em 16/05/2011
Código do texto: T2951341
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