REPÚDIO A PAULO COELHO.
Ah, Paulo... Coelho?Em que toca fores guardar os teus ideais?
Para mim, desde Raul, essa metamorfose ambulante, para que essa ânsia de estar sempre constante?
Paulo, Paulo... Veja o que viveu e escreveu com as veias engarrafadas de ácido lisérgico! Por onde agora anda a alquimia do que se foi alquimista? Fez o que com teu Ashley Crowley interior?Não... Não fujas de tua ambigüidade.
De ti fui o defensor mais inconteste! Quando Pseudo-intelectuais; esses estatais, que só publicam suas obras com as bênçãos do erário público, diziam que teus escritos nada mais eram do que livros de auto-ajuda. Livros para mulheres. Talvez por isso Verônica tivesse decidido a morrer... Sabe por que lhe defendia? Por ter seguido tua linha enquanto escritor, sem as benesses das verbas públicas como agora as requerem Ivetes, Bethânias e tantos outros abutres midiáticos.
Ah Paulo... Olhe hoje em que se transformou a UNE!Olhe para as centrais sindicais!As entidades de classes antes tão combativas!Paulo, Paulo... Hoje já não mais o reconheço. Fumando o autêntico Havana na Turquia, ao lado de Zé Dirceu... Não... Não foi Verônica, Foi você quem morreu. Paulo... Não mais o Coelho! Agora apenas mais uma raposa petista.