Porra Pai!

Então, a essa altura do campeonato, você vem com cara de ofendido e faz mais uma ceninha pra mim? Agora? Como você quer que eu acredite, sinceramente, em você? Foi-se o tempo, a maior decepção de minha vida se deve a você e suas mentiras banais, inconseqüentes. Sim eu te amo demais, você me ensinou muita coisa, e outras eu apenas aprendi apenas por te olhar, e uma dessas coisas foi que eu nunca vou saber quando você está mentindo, e infelizmente, não sei quando você está falando a verdade.

Tudo bem, mas o que você realmente quer com tantas ceninhas, tantos discursos emocionados? Me fazer sofrer, chorar? Acreditar em você dói demais, pois eu te conheço demais, e sei que se existe algum razão nos seus atos, é justamente a inconseqüência. E porque não ser assim? No final você sempre vai poder começar a gritar e sair de casa em rompante, esbravejando e bufando, como já o vi fazendo tantas vezes. Pelo menos nesses momentos sei que reconheceu sua derrota, percebeu que estava errado, mas para que assumir, não é?

Satisfeito agora, já conseguiu me fazer sentir culpado de novo, e o pior? Eu nunca vou saber se estou certo ou errado. Será que isso é realmente bom para nós? Espero que sim, pois eu te amo, e tudo que quero é que você e suas preocupações bestas continuem comigo por muitos anos, e queria também que você pensasse do mesmo jeito, e parasse de jogar sua vida fora, por algumas ultimas tragadas...

Rimoli
Enviado por Rimoli em 29/04/2011
Código do texto: T2937595
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