Espero que seja a ultima vez que eu sofra, caranba só assim pros bons textos surgirem.

"Camila"

Ver os caminhos se despedaçando, ver o querer

não ser, e um novo querer, de nada mais ser, vir e

aparecer.

Suicida-se, o ressurgir, quem me dera poder acontecer,

quem dera o acontecer, mas, tudo hoje acaba a vontade

de tudo poder fazer.

A vontade, já não existe mais nada agora, morrer

se tivesse força pra poder, ressurgir, não sei se vou poder,

quem dera ter o poder para poder, e nada disso necessário

seria.

Acreditar, já desisto de querer acreditar, acreditar que

alguém possa em mim crer, tudo se despedaça, em um

nada, nada alem de algo tão pequeno que é a vida.

Ressurgir sei que vou ressurgir mais poder ser, já

não mais poderei, desmanchar o mundo de clareza, e voltar

em meu mundinho escuro.

Turbinar, o querer de mal ser, de no mal estar, aprofundar

em um mar, do derrotado pela vida, maldita vida,

se hoje eu tivesse forças, juro, você vida, eu iria matar.

Morto em vida, em um orbitar pelos caminhos, que já

não mais claros nunca estarão, caminhos de cruzadas, espero

que neles, quando eu explodir, fazer o acontecer.

Despedaçado estou, e quando eu cair, corro o risco de

realmente eu cair, e o que vai acontecer, é deixe que o chão

diga-me.

E quando a ponto de algo errado, algo mal, eu fazer

deixe que as conseqüências me punam, e espero que sejam

severas, estou nem ai se derrotarem-me.

O amanha dirá, o segundo seguinte me fará sofrer,

o instante após instante, o pensar e o repensar, o agora e

o depois, o querer realmente ser um suicida, e o querer continuar,

tudo não passa de dois eus, eu quero, eu não quero

devo ou não devo, mas, na devo ligar, deixa eles

pensarem.

Creio, creio em mim confio em mim, e sei que se eu

disser que tudo bem vai ficar eu vou acreditar, e o que

mais deve bastar.

Bastas, eu digo pra mim, se poder faça acontecer, e se

não poder, eu poderei por você, e se um dia eu desistir de

mim, Nada mais restara, só então, faça o que tem que

fazer.

Cravar agora, as metas elas ainda existem, as promessas

ainda tenho que cumprir, e os sonhos, realizar,

e provar para o nada, o surreal é mais real que o

real, o nada é mais que tudo, o nada pode engolir o tudo,

e nada é o que sou, e tenho que ser esse nada

mesmo.

Um nada, que pode ser alem, ninguém crê em nada,

e em um nada creio eu, eu nada que tudo, tudo vou

acabar, e quando ver e perceber, nada, nada mesmo.

Nada, entenda se puder se não puder tudo de bom

pela busca do conhecimento.

Ou se não, nada vai engolir seus sonhos!

Tiago France
Enviado por Tiago France em 26/04/2011
Código do texto: T2932122
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