De corpo e alma.
Olhando pessoas, suas vidas e suas
engrenagens, passei a minha vida.
Quis observar, quis assimilar seus
hábitos, seus costumes, mas não pude;
Faltou-me a coragem necessária.
Vi verdades exacerbadas, mentiras
desnecessárias, ‘caridades’ mescladas
com vaidades.
Para estas pessoas e suas vidas dei-me
por inteiro, de corpo e alma;
Mais de alma que de corpo.
Por recompensa não recebi nada, nem
corpo nem alma, de qualquer natureza.
Hoje, findando a vida, não há nada de
meu;
Nem mágoas nem calma.
Abril de 2011.