De corpo e alma.

Olhando pessoas, suas vidas e suas

engrenagens, passei a minha vida.

Quis observar, quis assimilar seus

hábitos, seus costumes, mas não pude;

Faltou-me a coragem necessária.

Vi verdades exacerbadas, mentiras

desnecessárias, ‘caridades’ mescladas

com vaidades.

Para estas pessoas e suas vidas dei-me

por inteiro, de corpo e alma;

Mais de alma que de corpo.

Por recompensa não recebi nada, nem

corpo nem alma, de qualquer natureza.

Hoje, findando a vida, não há nada de

meu;

Nem mágoas nem calma.

Abril de 2011.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 21/04/2011
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