Às vezes eu crio momentos, obstáculos, medos e limitações que resultam numa falsa superação que me faz sentir bem durante um breve momento e ultimamente esse têm sido o meu principal esporte, criar momentos e fazer deles um pedaço de chão que não me deixe afundar, que não me deixe perder a sanidade diante de uma realidade que não condiz com os meus sonhos.
Eu fantasio tudo e tento fazer desse tudo o mais intenso possível, mesmo os momentos mais vazios e para cada momento, eu crio um começo um meio e um fim... Ás vezes eu crio momentos em cima de momentos que já passaram, os recriando de uma forma como eu gostaria que tivessem sido, acho que isso me ajuda a lidar melhor com algumas frustrações, dando um final feliz vamos dizer assim a cada uma delas… Confesso que os finais felizes não me chamam tanta atenção, não me trazem tanta satisfação… Eu prefiro os fins trágicos, talvez por isso eu faça de cada momento um drama, um final de novela... Acentuando tudo com uma música de letra intensa e que marque bem tal momento.
Eu já fantasiei tanto que às vezes minhas próprias fantasias viram lembranças… lembranças que me fazem reviver momentos que nunca aconteceram, que eu quis que tivessem acontecido e que talvez nunca venham a acontecer… Acho que eu vivo me cobrando momentos e principalmente sentimentos (verdadeiros, claro)... Vivo uma vida cheia de bens sem lembranças e vazia de sentimentos reais e consistentes. Felicidade e tristeza mesclam presença em minha cabeça e eu já nem sei dizer se a minha felicidade e a minha tristeza têm sido sinceras, se são reais ou apenas a minha cabeça criando uma falsa satisfação, uma falsa sensação, tentando fazer da água, vinho, do momento sentimento.
Acho que eu ando mais acostumado com a tristeza do que com a felicidade, onde em algum lugar dentro de mim, parece existir uma tristeza já antecipada e essa tristeza parece ter se acomodado em mim e quando a felicidade aparece, ela se sente uma penetra, uma visita que veio passar um fim de semana ensolarado e que logo vai embora.
Nesse momento, escrevendo num pedaço de papel qualquer, eu sou um tumulto calmo, uma tristeza leve… Uma solidão acompanhada por pensamentos que parecem nunca me abandonar… Escrever sempre me trouxe afago e me agrada saber que alguém irá ler isso, pois quando alguém da atenção a minha tristeza, ela se torna doce, quase que feliz…
(Pessoal)
(Felipe Milianos)
Imagens: Tumble/Google
Eu fantasio tudo e tento fazer desse tudo o mais intenso possível, mesmo os momentos mais vazios e para cada momento, eu crio um começo um meio e um fim... Ás vezes eu crio momentos em cima de momentos que já passaram, os recriando de uma forma como eu gostaria que tivessem sido, acho que isso me ajuda a lidar melhor com algumas frustrações, dando um final feliz vamos dizer assim a cada uma delas… Confesso que os finais felizes não me chamam tanta atenção, não me trazem tanta satisfação… Eu prefiro os fins trágicos, talvez por isso eu faça de cada momento um drama, um final de novela... Acentuando tudo com uma música de letra intensa e que marque bem tal momento.
Eu já fantasiei tanto que às vezes minhas próprias fantasias viram lembranças… lembranças que me fazem reviver momentos que nunca aconteceram, que eu quis que tivessem acontecido e que talvez nunca venham a acontecer… Acho que eu vivo me cobrando momentos e principalmente sentimentos (verdadeiros, claro)... Vivo uma vida cheia de bens sem lembranças e vazia de sentimentos reais e consistentes. Felicidade e tristeza mesclam presença em minha cabeça e eu já nem sei dizer se a minha felicidade e a minha tristeza têm sido sinceras, se são reais ou apenas a minha cabeça criando uma falsa satisfação, uma falsa sensação, tentando fazer da água, vinho, do momento sentimento.
Acho que eu ando mais acostumado com a tristeza do que com a felicidade, onde em algum lugar dentro de mim, parece existir uma tristeza já antecipada e essa tristeza parece ter se acomodado em mim e quando a felicidade aparece, ela se sente uma penetra, uma visita que veio passar um fim de semana ensolarado e que logo vai embora.
Nesse momento, escrevendo num pedaço de papel qualquer, eu sou um tumulto calmo, uma tristeza leve… Uma solidão acompanhada por pensamentos que parecem nunca me abandonar… Escrever sempre me trouxe afago e me agrada saber que alguém irá ler isso, pois quando alguém da atenção a minha tristeza, ela se torna doce, quase que feliz…
(Pessoal)
(Felipe Milianos)
Imagens: Tumble/Google