O amor

Mas o que é o amor?

Disse o poeta que o amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente entre a gente.

Mas somos todos capazes de amar?

Existe amor incondicional neste mundo, onde o mal parece imperar dos dois lados do hemisfério?

Ah, você dirá que sim! Afinal as mães estão aí mesmo para provar o quanto se pode amar.

Disse outro poeta (como você pode notar, eu adoro poesia) que amar é um verbo que se conjuga no intransitivo.

É verdade.

O amor, o verdadeiro amor, é intransigente, não se negocia, tão obstinado que às vezes vira burro.

Tantos poetas, filósofos e bebuns podem dizer coisas tão mais bonitas do que esta que lhe escreve!

Sinceramente, meu querido, não sei o que é o amor.

Sei que ele mora no meu coração, quando vejo uma foto dos meus pais, quando recebo algum e-mail de um amigo ou mesmo quando leio um texto de Shakespeare – não importa se tragédia ou comédia.

Nesse momento, sinto o amor pulsando em meu ser.

Ah, o amor me invade, quando vou ao cinema e, lá na escuridão da sala, aquela tela imensa me absorve! E olha que nem precisa ser filme romântico para sentir tal sentimento!

Vou repetir o que meu tio Plínio sempre me disse: o amor não se explica, se sente, e quem o abriga no coração tem a existência mais rica, é feliz, mesmo enfrentando todos os entraves que a vida traga – e ela, acredite, sempre traz.

Carla Giffoni
Enviado por Carla Giffoni em 11/04/2011
Código do texto: T2903204
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