Estou indo!
Queridos amigos.
Quando vocês lerem isso, eu já não estarei mais aqui. Estou saindo em retiro. Há momentos em que é necessário o recolhimento; o descansar do mundo exterior e o mergulho no mundo interior que é rico, vasto e aonde nem sempre vamos com prazer. Muitas vezes o fazemos somente quando tudo parece desmoronar... Vou antes, quero reconhecer em mim as imagens que me formam, meus vários ângulos, minhas reais necessidades...Algo que me fale além do que escuto. Nesse período, eu e eu estaremos nos conhecendo melhor, nos aproximando, nos apaixonando, para que eu possa viver em mim um amor inquestionável, verdadeiramente honesto e infinito. Nós, o meu eu e eu precisamos disso. Quem sabe não descobriremos um mundo mais rico? Quem sabe nasça algo mais a ser vivido e escrito? Meu único receio, medo mesmo, é ter que me enfrentar tantos dias. É como se uma onça me rondasse dia e noite, observadora e em silêncio; ou vou ter com ela ou ela comigo. Antes que ela me ataque, vou ver se a conquisto.
Desse retiro escreverei-lhes várias cartas, mensagens e pensamentos, poesias. Talvez eu não as poste, talvez elas nunca venham a ser conhecidas por vocês. Talvez... Hoje não lhes posso afirmar nada.
Um abraço a todos.
Brasília, 09/11/2006.
Queridos amigos.
Quando vocês lerem isso, eu já não estarei mais aqui. Estou saindo em retiro. Há momentos em que é necessário o recolhimento; o descansar do mundo exterior e o mergulho no mundo interior que é rico, vasto e aonde nem sempre vamos com prazer. Muitas vezes o fazemos somente quando tudo parece desmoronar... Vou antes, quero reconhecer em mim as imagens que me formam, meus vários ângulos, minhas reais necessidades...Algo que me fale além do que escuto. Nesse período, eu e eu estaremos nos conhecendo melhor, nos aproximando, nos apaixonando, para que eu possa viver em mim um amor inquestionável, verdadeiramente honesto e infinito. Nós, o meu eu e eu precisamos disso. Quem sabe não descobriremos um mundo mais rico? Quem sabe nasça algo mais a ser vivido e escrito? Meu único receio, medo mesmo, é ter que me enfrentar tantos dias. É como se uma onça me rondasse dia e noite, observadora e em silêncio; ou vou ter com ela ou ela comigo. Antes que ela me ataque, vou ver se a conquisto.
Desse retiro escreverei-lhes várias cartas, mensagens e pensamentos, poesias. Talvez eu não as poste, talvez elas nunca venham a ser conhecidas por vocês. Talvez... Hoje não lhes posso afirmar nada.
Um abraço a todos.
Brasília, 09/11/2006.