A Quem Nada Mais Pode Fazer.
Nome de malandra,
De covarde...
Hyriana, alma obscura
Promiscua como a noite
De criança iserta.
De tom desafiador,
De mente perversa e infantil
Teus sonhos cruzam com o meu
Tua vida se esbarra na minha
Hora, frutos da natureza humana
Filhos da discórdia
Irmãos da desconfiança
Não podem se resistir
A não ser a velha lembrança de criança.
O ar sórdido, de quem a mim
Perigo não deveria causar,
Toma forma de pequena maligna
Demente.
Sem propósito
Medo por medo
A luz aqui não s faz presente
O sonho já não existe mais.
Criaste um abismo
Entre o racional, e o fraternal
Entre a elegância, e a
Patética vulgaridade onde habitas.
Besta, não de chifres,
Mas de feridas pútridas,
Que consomem toda a cútis.
Já não te importa à paz de espírito
Nem sua nem alheia,
Apenas o desejo exacerbado,
De ser não por algo
Mas para prepotência a si própria.
Não merece dignidade
Escrava do mundo
Escrava de si mesma.
Só não tente fazer de servos
A quem tentou,
Mas não pode nada mais fazer
Pra mudar o rumo de tal historia
De tua enfermidade,
De tua desvairada vida sem conseqüência .
Sol não existe mais em sua vida,
Reina a obscuridade de tua ignorância
E de tua servidão ao submundo
Tentei, perseverei..
Não sei se ainda mantenho a fé
Em te fazer enxergar, a cegueira de si mesma...