Às vítimas da violência

Imagine um rosto.

Sim, um rosto!

Lindo e suave rosto de mulher!

Que olha a vida além do tempo, se permite ir além das circunstâncias e continuar o sonho.

Imagine o rosto de mulher que sonha, mas que sente a lágrima molhar o rosto, por motivos que prefere não falar.

Há um "por que" não respondido nesta alma, que faz sangrar sua existência.

Há um estimulo além da moral que convive com as dores no corpo, e busca forças para continuar a acreditar no projeto família.

Imagine que este alguém conviva com o silêncio e faz do lamento um novo cântico como um desabafo ao vento.

Imagine ainda que este rosto está bem próximo de você, precisando do seu ombro e de uma sensibilidade da alma para ouvir o grito abafado de socorro.

Imaginou?