AO MEU FILHO
Bem sei que agora você nem deve estar pensando em mim. Você se fez homem. Criou asas! É livre para voar. Talvez eu seja apenas um bobo sentimental. Mais agora estou aqui, relembrando de quando você era ainda um bebê e eu chegava aflito por um sorriso seu. Ah! E quando você me olhava com aqueles olhinhos meigos de criança inocente e sorria, todo o meu cansaço do dia ficava para trás.
O tempo foi passando tão lento e nem percebi. Fecho os olhos, inspiro suavemente e em flashbacks vejo você correndo na praia, brincando na areia, construindo castelos de sua imaginação. Nadando com a segurança e a confiança que lhe passei, sobretudo sempre respeitando o mar.
A primeira bicicleta que lhe dei. Os banhos de chuva que tomamos juntos e rindo um para o outro com sua mãe brigando para que saíssemos da chuva para que não ficássemos doentes. Foi maravilhoso o tempo em que pudemos desfrutar do tempo sem pensar em nada, como pai e filho, andando pelas ruas de mãos dadas.
E quando você ficava doente - um resfriado ou coisa assim, eu ficava apreensivo porque queria você sempre bem. Recordo as madrugadas que passei cochilando, cuidando de você para que sua mãe pudesse descansar, até que a febre passasse. Você era tão frágil! Como eu poderia não me preocupar?
Eu lhe ensinei tanta coisa! Sobretudo como ser um homem íntegro e de bem. Ensinei que mais vale sentir o perfume das flores no jardim onde todos possam vê-las sempre, que arrancá-las de lá e colocá-las em um jarro para definharem lentamente deixando seu perfume exalar lentamente só para nós enquanto elas murcham e morrem. Ensinei que cada planta, cada bicho é um ser vivo, criado por Deus e que devemos respeitar a sua maneira de existir.
Hoje estou aqui, filho, olhando sua foto no porta-retrato e tentando inutilmente impedir que aflorem as lágrimas dos meus olhos. Saudade, filho. Saudade de você. Como sou tolo! Não posso ser egoísta a ponto de querer que você esteja sempre aqui perto de seu velho pai. Mais quero que saiba filho, que onde você estiver, estarei ao seu lado, em pensamento, amando sempre você como filho querido e amigo desse velho pai que agora desabafa com o teclado do computador escrevendo as coisas que me faz lembrar você.
Bem sei que agora você nem deve estar pensando em mim. Você se fez homem. Criou asas! É livre para voar. Talvez eu seja apenas um bobo sentimental. Mais agora estou aqui, relembrando de quando você era ainda um bebê e eu chegava aflito por um sorriso seu. Ah! E quando você me olhava com aqueles olhinhos meigos de criança inocente e sorria, todo o meu cansaço do dia ficava para trás.
O tempo foi passando tão lento e nem percebi. Fecho os olhos, inspiro suavemente e em flashbacks vejo você correndo na praia, brincando na areia, construindo castelos de sua imaginação. Nadando com a segurança e a confiança que lhe passei, sobretudo sempre respeitando o mar.
A primeira bicicleta que lhe dei. Os banhos de chuva que tomamos juntos e rindo um para o outro com sua mãe brigando para que saíssemos da chuva para que não ficássemos doentes. Foi maravilhoso o tempo em que pudemos desfrutar do tempo sem pensar em nada, como pai e filho, andando pelas ruas de mãos dadas.
E quando você ficava doente - um resfriado ou coisa assim, eu ficava apreensivo porque queria você sempre bem. Recordo as madrugadas que passei cochilando, cuidando de você para que sua mãe pudesse descansar, até que a febre passasse. Você era tão frágil! Como eu poderia não me preocupar?
Eu lhe ensinei tanta coisa! Sobretudo como ser um homem íntegro e de bem. Ensinei que mais vale sentir o perfume das flores no jardim onde todos possam vê-las sempre, que arrancá-las de lá e colocá-las em um jarro para definharem lentamente deixando seu perfume exalar lentamente só para nós enquanto elas murcham e morrem. Ensinei que cada planta, cada bicho é um ser vivo, criado por Deus e que devemos respeitar a sua maneira de existir.
Hoje estou aqui, filho, olhando sua foto no porta-retrato e tentando inutilmente impedir que aflorem as lágrimas dos meus olhos. Saudade, filho. Saudade de você. Como sou tolo! Não posso ser egoísta a ponto de querer que você esteja sempre aqui perto de seu velho pai. Mais quero que saiba filho, que onde você estiver, estarei ao seu lado, em pensamento, amando sempre você como filho querido e amigo desse velho pai que agora desabafa com o teclado do computador escrevendo as coisas que me faz lembrar você.
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Proibida a cópia ou a reprodução sem prévia autorização.
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