Carta de solidariedade! (*)

Sinto muito pelo prejuízo causado pelas chuvas aí em sua região e, principalmente, conforme você mesma relatou, na cidade de Pomerode.

Em minha Terra Natal (Urussanga - sul de SC), quando eu era pré-adolescente (aproximadamente em 1973), a casa de meu pai também foi invadida pelas águas e tivemos que pousar no Colégio em que eu estudava. Foi um transtorno muito grande. Mas tudo passa e tudo novamente volta à normalidade.

O escritor Paulo Coelho tem uma frase, que eu gosto, e que diz assim:

"A grande lição dos sábios é a paciência: a certeza de que tudo - o bom e o mau - é transitório nesta vida".

Mas estamos juntos e torcendo para que tudo fique bem o mais breve possível, para que você, os seus entes queridos e a população voltem a sorrir com alegria e felicidade.

Em razão de todas essas catástrofes - pelas quais o planeta Terra está passando já há longos anos - é que escrevi a canção

"Dano Ambiental", canção esta que foi muito bem recebida em alguns "Festivais da Canção", aqui em Santa Catarina, lá no longinquo ano de 1989, e que promove mensagem contra o desmatamento e contra a poluição ambiental.

Estou para gravar vídeos de minhas músicas (ao todo são 25) para que meus amigos e amigas e o público em geral, se quiserem, venham escutá-las pelos meios de comunicação e transmissão musical.

Há também outra música classificada no "XV Festival Universitário da Canção da FURB", em Blumenau, em 1992, que intitula-se

"Carta à Amazônia" e que também possui mensagem ecológica contra o desmatamento e poluição ambiental.

Eu creio que seja por esse motivo que está havendo tantas catástrofes no planeta.

Por enquanto, confira a letra de "Dano Ambiental" porque chama a atenção para a questão da destruição ecológica no planeta e que, para mim, é a causa principal de todas as catástrofes e enchentes que tem acontecido.

Sorte pra você!

Axé pra todos nós!

Dano ambiental (*)

Estão machucando nossos corações,

O céu armado é cinzento,

O chão pisado é poeirento!

Que lamento!

São feitas as imposições

Pelo homem veemente,

Na sociedade intransigente.

Cuidado, gente!

Natureza poluída,

Natureza devastada,

Humanidade assolada,

É nosso mundo que se vai,

Revoluções industriais!

É nosso mundo que se vai,

Revoluções industriais!

Revoluções,

Revoluções industriais!

Quem pode parar um rio,

Quem pode me impedir

De tudo isso falar!

Vamos alertar!

Com toda a devastação,

No futuro é ilusão

Que haja um meio natural!

Dano ambiental!

(*) Esta canção foi classificada nos seguintes Festivais da Canção:

– 7º Festival Municipal da Canção de São José – SC,

realizado nos dias 18, 19 e 20 de agosto de 1989;

– XV SECOR – Semana Cultural de Orleans – SC,

realizada em setembro de 1989.