carta de um sincero amor

Escrevo-te movido por uma saldade voraz. O dia tornou-se escuridão, e agora eu aprendi a esperar pelas palavras que se escondem na noite. Confesso-te que por mais que eu relute, algo eleva meus pensamentos até as tuas memórias em meu peito. talvez seja minha fantasia em seu pleno explendor,ou talvez seja apenas o amor.

Relembro-me de tantas coisas que todo o meu tempo passa diante de mim, e lembranças continuam grafadas com teu nome. lembranças fortes, que permanecem em minha vida a qualquer preço, e que me sujeitam a todos os tipos de dores, conflitos e indiferenças. És ainda uma marca em meu ser,e sinto isso a partir do momento que meu olhar repousa sobre o teu, num ato desfalecido e inocente.

Sobrou-me apenas esse dia tão triste, em que minhas lagrimas e as lagrimas dos céus se confundem no embaçar do vidro da minha janela. Sobrou-me apenas esse aperto no coração ao ver tua silhueta cortar os caminhos e rumos que nunca levarão até a minha vida. Sobrou-me apenas dilacerar meu peito em poucas e sinceras linhas, pausadas entre um pranto e outro, e escritas na imensidão dos meus dias.

Felipe de Oliveira Ramos
Enviado por Felipe de Oliveira Ramos em 14/03/2011
Reeditado em 24/11/2011
Código do texto: T2847628
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