Para ela
Olá, boa tarde.
Precisei escrever-te, já que há muito não nos vemos, e a julgar pela saudade que tenho, deves estás longe; o que se confirma quando a chamo e não respondes.
Às vezes, relembro o que me segredavas, e suspiro; felizmente não tenho motivo pra chorar: a nossa vivência foi marcada por cânticos, sorrisos e nuances de ternura.
Quando caminho pela rua e vejo uma flor, um gato ou a lua, eu me lembro de ti. Porque será que não tem me visitado?
Contemplar a natureza sozinha é árido...
Lembrar o que a gente conversava me consola...
Outro dia tentei escrever uma poesia sozinha. O resultado foi um amontoado de palavras sem sentido.
Continuo fiel a ti e só tornarei a dar ouvido às palavras que vierem de ti, doce inspiração!