CONVERSANDO COM DEUS
Olha Pai do Céu, eu sei que o Senhor sabe que o sr. Emídio, o meu tio português, nascido em 21 de algum mês de 1921, ontem, dia 21 de fevereiro resolveu voltar para a tua casa.
Não precisava de toda aquela banda de música para recepcioná-lo, tampouco eu queria que teus anjos chorassem de tanta felicidade no momento de recebê-lo (chovia a cântaros no momento e trovejava fortemente, na hora da missa de corpo presente). Ele ainda está por aqui, mas a qualquer hora ele bate por aí, pois ainda está preocupado com a família. Mas eu te garanto que logo, logo ele desapega quando ver que tudo vai se ajeitar, então partirá descansado...
Sabe Pai do Céu, as coisas por aqui andaram meio difíceis, mas ele deve ter percebido, diante de todo o bom senso que sempre teve que seu corpo cansado, enfim descansou, afinal estava quase com 90 anos...
Olha Pai do Céu, gente boa foi este meu Tio Caldas – todos são unânimes sobre esta questão. Sempre tinha uma palavra amiga pra todos...
Obrigado Pai do Céu pelos anos de convivência que tivemos com ele, pelo brinde que foi conviver e aprender com este ser maravilhoso que nos mostrou que não precisamos de asas para ser anjos.
Eu fui um pouco de tudo na vida dele: fui sobrinho, afilhado, amigo, quase filho e em alguns momentos quase irmão.
A luz dele sempre deu mais clareza à minha vida.
Obrigado Pai do Céu, pela oportunidade de ter convivido e aprendido com este ser iluminado que colocaste em nossas vidas e que se chamava Emídio Pereira Caldas.
Mário Feijó
22.02.11