° 'coração DIStraido' °
ARCO-ÍRIS, 18.02.2011
Maurício.
Bem sabes que há dias em que nos sentimos abandonados, caidos, mesmo estando rodeados por pessoas queridas. A menina-moça encontrava-se assim.
Quando triste (mais triste que Fábio Jr cantando: PAI) sentava-se enovelada no chão do banheiro e era então abraçada pela água da ducha. É incrivel como a água tem o poder de abraçar os entristecidos, os envolve como somente as mães podem fazer.
Deste modo, a menina-moça distraía si mesma, chorava sem vergonha por estar sentindo dores em seu peito (daquelas que cardiologista nenhum resolve).
O abandono, as pequenas perdas, a ansiedade, as madrugadas frias, o tombamento do coração... Tudo era mandado ralo a baixo junto da água. Os maus pensamentos (aqueles insuportáveis) quando surgiam à margem do consciente nadavam também pro ralo.
Por muito conhecer vossa menina-moça, sabes que ela tem destes lances. Ri e chora. Compreende seu mundo através das grandes tempestades que cria nos pequenos copos d´água. E pela própria água (da ducha) diz que aprendeu a lavar seu mundinho.
Melodramática, rodeada pelos azulejos, cansada do dia, cansada de imaginar o amanhã, decidiu viver sob a ducha porque não queria suportar o que não mais suportava. Que a água os levasse e a tornasse leve.
E eu? Já avisei que ela pode ir junto com a água, mas tem idéia da resposta, Maurício?
...TUDO O QUE É SÓLIDO PODE DERRETER...*
*frase de autoria desconhecida
DURMA BEM, ANJO...
ARCO-ÍRIS, 18.02.2011
Maurício.
Bem sabes que há dias em que nos sentimos abandonados, caidos, mesmo estando rodeados por pessoas queridas. A menina-moça encontrava-se assim.
Quando triste (mais triste que Fábio Jr cantando: PAI) sentava-se enovelada no chão do banheiro e era então abraçada pela água da ducha. É incrivel como a água tem o poder de abraçar os entristecidos, os envolve como somente as mães podem fazer.
Deste modo, a menina-moça distraía si mesma, chorava sem vergonha por estar sentindo dores em seu peito (daquelas que cardiologista nenhum resolve).
O abandono, as pequenas perdas, a ansiedade, as madrugadas frias, o tombamento do coração... Tudo era mandado ralo a baixo junto da água. Os maus pensamentos (aqueles insuportáveis) quando surgiam à margem do consciente nadavam também pro ralo.
Por muito conhecer vossa menina-moça, sabes que ela tem destes lances. Ri e chora. Compreende seu mundo através das grandes tempestades que cria nos pequenos copos d´água. E pela própria água (da ducha) diz que aprendeu a lavar seu mundinho.
Melodramática, rodeada pelos azulejos, cansada do dia, cansada de imaginar o amanhã, decidiu viver sob a ducha porque não queria suportar o que não mais suportava. Que a água os levasse e a tornasse leve.
E eu? Já avisei que ela pode ir junto com a água, mas tem idéia da resposta, Maurício?
...TUDO O QUE É SÓLIDO PODE DERRETER...*
*frase de autoria desconhecida
DURMA BEM, ANJO...