POEMA AO FILHO AMADO
Meu coração bate amoroso
Quando avista ainda longe
Te aproximares de mim
E na íntima alegria
De quem reconhece sua cria
Meus braços te enlaçam num abraço
Te afagam num acalanto
Que é a minha alma cantando:
Tudo bem, filho querido?
E ao te olhar assim,te vendo
Homem feito com certeza
Vejo também com clareza
O menino que há em ti
E ainda que não conheça
Os caminhos desse adulto
A minha criança eu conheço
O filho que concebi!
Pois se vens das minhas entranhas
Da minha carne e sangue
Muito mais vens do espírito
Que desde o céu eu amava
E tanto ansiava por ti
Nada me deves e nada me arrogo
A cobrar-te
Uma mãe nasce
Quando recebe seu filho
E hoje e sempre te recebo
E em ti me reconheço
Tua mãe
E agradeço aos céus a dádiva
Pois sei que sempre recebo
Muito mais do que mereço..
Uma mãe dá o que tem
Dá o seio, o colo, o lenço
O sim, o não, o silêncio
O respeito por saber
Que o teu ser não me pertence
E que podemos ter certamente
Pontos de vista divergentes
Mas o amor a tudo vence
A tudo supera e é fluente
Como flui a vida e o tempo
No eterno movimento
Que transforma toda sorte
E a todos une na morte.
Mas eis que o teu olhar
Se turva...
E me olhando,
Não me vês?
Ou não sustentas o olhar
Porque o amor dele se foi?
E elevas a tua voz
Assim quase a me ofender...
Então peço – dá um tempo!
Pro teu coração confuso
A dor que nos acarretas
Se me criticas e julgas
Qual se foras meu juiz
Está em total descompasso
Com a vida que te bem quis!
Sempre te abrirei a porta
Pra entrares em minha casa
Tu és o meu filho amado
E te amarei eternamente
Mas te peço por favor:
Se não te sentires capaz
De prometer que jamais
Me faltarás novamente
Com o sagrado respeito
Te pondo no teu lugar
E nele te sentires presente
Te afasta então,
E urgente!
O que tenho pra te dar
Nesse momento
Entrementes
É a solução desse impasse
Em tuas mãos
Enfrente e entre!
Meu coração bate amoroso
Quando avista ainda longe
Te aproximares de mim
E na íntima alegria
De quem reconhece sua cria
Meus braços te enlaçam num abraço
Te afagam num acalanto
Que é a minha alma cantando:
Tudo bem, filho querido?
E ao te olhar assim,te vendo
Homem feito com certeza
Vejo também com clareza
O menino que há em ti
E ainda que não conheça
Os caminhos desse adulto
A minha criança eu conheço
O filho que concebi!
Pois se vens das minhas entranhas
Da minha carne e sangue
Muito mais vens do espírito
Que desde o céu eu amava
E tanto ansiava por ti
Nada me deves e nada me arrogo
A cobrar-te
Uma mãe nasce
Quando recebe seu filho
E hoje e sempre te recebo
E em ti me reconheço
Tua mãe
E agradeço aos céus a dádiva
Pois sei que sempre recebo
Muito mais do que mereço..
Uma mãe dá o que tem
Dá o seio, o colo, o lenço
O sim, o não, o silêncio
O respeito por saber
Que o teu ser não me pertence
E que podemos ter certamente
Pontos de vista divergentes
Mas o amor a tudo vence
A tudo supera e é fluente
Como flui a vida e o tempo
No eterno movimento
Que transforma toda sorte
E a todos une na morte.
Mas eis que o teu olhar
Se turva...
E me olhando,
Não me vês?
Ou não sustentas o olhar
Porque o amor dele se foi?
E elevas a tua voz
Assim quase a me ofender...
Então peço – dá um tempo!
Pro teu coração confuso
A dor que nos acarretas
Se me criticas e julgas
Qual se foras meu juiz
Está em total descompasso
Com a vida que te bem quis!
Sempre te abrirei a porta
Pra entrares em minha casa
Tu és o meu filho amado
E te amarei eternamente
Mas te peço por favor:
Se não te sentires capaz
De prometer que jamais
Me faltarás novamente
Com o sagrado respeito
Te pondo no teu lugar
E nele te sentires presente
Te afasta então,
E urgente!
O que tenho pra te dar
Nesse momento
Entrementes
É a solução desse impasse
Em tuas mãos
Enfrente e entre!