Ausência presente

13 de fevereiro que não sexta-feira, sim domingo... que dizer de tua ausência?

O que seria ausência em tua concepção. O não estar presente fisicamente por escolhas outras que fizeste OU ausência amorosa de alma?

Ou seria vossa ausência também no pensar em quem outrora foi sua... presença...

Dia da Mulher chegando... dia que fostes embora... forever... apareceu de surpresa 5 anos e pouco após vossa lida ida... quando soubestes que eu me casara... que pensaria eu que amarela fiquei... abandonada inescrupolosamente há quase 17a. Não o culpo, escolha minha havia sido te amar... mas a dor de teres ido... doeu profundamente e longamente... causando-me um tumor cerebral que cresceu benignamente por mais de 9 anos, e amanhã fazendo 8 anos de operada, ficando um vácuo na área onde habita a Linguagem. Não o culpo, creia. Tanto que pedi perdão de alguma mágoa que tenha te causado no passado, embora eu não sabendo se houve. Sei que, fiz este pedido de perdão com a consciência do meu esposo... e surpresa minha, pediste perdão também. Penso que forma esta de ambos tentarem se perdoar por escolhas erradas em passado.

Não estou cá choramingando algo... mas declaro que há a ausência presente... e tua presença presente em muitos momentos. Há um sentimento que não sei destinguir que seria. Ou talvez, não queira eu ainda admitir. Sei que já me flagrei em profundo choro de saudade em madrugada que não dormia por alguma razão. Penso que ficou algum sentimento de alma que no passado eu considerava importante ou sentimento que foi bem sentido.

Vejo que em mim ficou o que foi bom acontecido. O que aconteceu mau acontecido ficou extinguido no passado.

Em março de ano passado tocou o meu telefone. Alguém, voz masculina, perguntara de outro nome que não o meu. Mas a voz me soou a alguém que fora familiar, ou quase família, eu conheci a voz que eu amara. Respondi a você: fale, pode falar sem medo, eu sei que é você. E o fone fez: tud tud tud...

Outro dia mais uma ligação e ouve um presente silêncio profundamente. Eu o mesmo fiz... até que resolveste desligar. Parece que houve uma vez primeira de silêncio também, parecia que ouvia o respirar profundo de alguém que algo temia.

Que dizer que em setembro do mesmo ano, uma amiga me diz que vocês se falaram na capital soteropolitana. E esta algo me disse depois de eu muito insistir se algo falastes a meu respeito mediante você perguntar a ela de como estou. Ela respondeu que bem e fez a declaração a você de que não me assumistes por medo de mim. E somente uma pergunta faço: medo de quê?

Suspeito que havia algum medo de você mesmo. Não que eu me julgue melhor que você. Mas porque você leu umas folhas que eu escrevera para mim mesma, surrupiando-as de minhas mãos. E trancou-se em seu quarto e tudo leu. Eu temendo horrores, mas ao mesmo tempo feliz porque ali eu escrevera exatamente meu sentimento por você. Razão esta que eu penso que me declarei a você, visto que, verbalmente eu não conseguia me pronunciar. Mas penso que,

fisicamente me pronunciei e de alma e decididamente e declaradamente clara.

Soube também por vezes que você visitara aqui a cidade em que habito. Mas, nunca me procurou. Sabe que as vezes tive sentimentos como que sendo vista por ti? Mas eu julgara ser porque muitas coisas deixei na época ser dominada pelo sentimento que havia. E ainda de certas formas agia por julgar que estavas certo em tua forma de ser e por vezes se achando. Achando-se O tal. O certo. O correto.

Poderia eu ir dormir e cá estou eu a escrever linhas que qualquer ser humano que assim se diz, poderia dizer que perco meu saboroso-delicioso-bom tempo. Eu diria que, um desabafar é bom. Muito tempo fiquei sem assim fazer. Achei-me no site fictício nome que eu criaria e me pronunciaria para mim mesma. É uma forma de dialogar mesmo monologando comigo, torna-se um diálogo.

E ainda por vezes me sinto no mínimo 3 mulheres e que as vezes se flagra imaginando de formas diversas em muitas situações.

Não sei como teria saído esta carta se eu tivesse continuado a escrever neste site... sei que... preferi ir primeiro registrar num e-mail... pois o nome de Amarela foi pensando sem sentimento a outra pessoa. Assim, decido não misturar as bolas, as petecas.

03h18min. sem horário dito de verão.

Ouço alguém sem dormir, culpa os mosquitos excessivos hoje... usou já 3 formas para espantar estes abestalhados... mas se negam

a ir. E eu posso culpar este mosquitos borrachudos de chatos por de alguma maneira interferir em melhor eficácia em minha carta, eu diria, desabafo... rsrs... hoje posso rir de mim mesma... mas no passado chorava horrores... e achava que não sobreviveria à distância tua, quer física e de alma, do sentir e pensar.

Perguntas vem porque não se casou. O porquê de com tua família não querer falar sobre o assunto sentimentos-casamento-família. Resguarda-te, em silêncio optas ficar.

Parece até que investigo vossa vida. Mas anos passados, talvez 2, cruzei via net com mana tua e depois com 2 filhos seus. E estas informações me passaram. Evitei falar de mim, talvez por isto tua irmã tão ocupada ausente de mim também. Parece mesmo assim ser corriqueiro em família alim agir.

Quem sabe um dia carta e outras em papéis amarelados de tão envelhecidos chegue à vossa leitura, já que certa feita me comparou com GR. Achei bom, mas não concordei, mas, bom foi.

Papéis este ainda guardados e sem coragem ainda de reler. Ano passado tentei, mas não tive tanto sucesso. Cogitei lançar ao mato ou ao fogo; mas, mais uma vez guardei. Talvez, supondo que haja algo literário que possa aproveitar. Ou que sentimento escrito que eu possa compreender algo melhor que no passado não pude. Ou, sei lá... nem sei mais que pensar... que dizer... nem do que ainda, talvez, sinta...

hora de ir me deitar... dormir um tiquinho... descansar meu belo corpo que outrora fora bem degustado por ti... penso que, se fosse hoje, seria algo muito mais de alma... de sentimento, e se eu fora solteira também, talvez, permitiria ser tocada por sentimentos teus... que presumo, julgo, que talvez, ainda tenha...

Gers alim
Enviado por Gers alim em 13/02/2011
Código do texto: T2788993
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