Encantem-me, sempre.
Das pessoas, com quem lido por
prazer e gosto, não quero nada
além do contágio da sua emoção
maior.
Delas não quero o dinheiro, o
alimento ou o teto;
Quero sua alegria de viver, mas
quero, também, o seu choro por
tristezas inevitáveis.
Vou pedir que me deixem sempre
encantado com suas ações, gestos
e atitudes.
Delas quero algum exaspero e o seu
amor maior;
Não quero só a ‘santidade’, quero,
além de tudo, a sua devoção à
transparência.
O combustível que me movimenta é
a emoção das pessoas!
Janeiro de 2011.