ESQUIVA

Não gostaria de permanecer mais nem um minuto sem a sua presença. Não fácil, pois, em minhas lembranças a única pessoa que vejo é você.

Costumo notar o silêncio e perceber o quanto ele me magoa.

Desculpe-me, mas aprendi a amar você. E o que faço com este sentimento? Diga-me, por favor. Dê-me um instante de sua voz... Ou pelo menos leia minhas palavras... Existe um pouco de mim em cada frase... E quando não obtenho sua resposta, é como se um pedaço de mim fosse dilacerado.

Confesso que nunca mais pensarei em amor se este sentimento não for compreendido apenas você. Coloco-me a mercê do destino e rasgo tudo o q disse se não quiser me corresponder.

Estou em lágrimas e não são de alegrias – há muito tempo sei o q é isso, pois me sinto abandonado em todos os sentidos e minha maior virtude, a de escrever... Não me soa a mais importante... Apenas a solidão amarga é o que me consola.

Não dá para viver assim... Gostaria de ter um pouco de seu carinho e compreensão... Vivo algo triste e deplorável, mas estou a mercê do fracasso e decidido a nunca mais me apaixonar, se tudo o que defendi, até então, não puder se correspondido pela única pessoa que conseguiu ler minhas entrelinhas e assumir conexão tão intensa comigo: você.

Ednardo Max
Enviado por Ednardo Max em 31/01/2011
Reeditado em 19/09/2012
Código do texto: T2763207
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.